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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59307

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Título: Manifestações do racismo obstétrico no SUS
Autor(es): SILVA, Maria Aparecida Belo da
Palavras-chave: Racismo obstétrico; Mulheres negras; SUS
Data do documento: 18-Out-2024
Citação: SILVA, Maria Aparecida Belo da. Manifestações do racismo obstétrico no SUS. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo geral refletir sobre as manifestações do racismo obstétrico na assistência ao parto das mulheres negras no Sistema Único de Saúde. Para identificar e refletir sobre suas expressões, investigamos como as desigualdades sociais de gênero, raça e classe são catalisadoras de discriminações no ambiente obstétrico e concomitante a pertinência do conceito de racismo obstétrico para nomear as dores silenciadas e negligenciadas pelo racismo médico na assistência obstétrica. Adotamos como metodologia de pesquisa o método dialético de abordagem bibliográfica e qualitativa para capturar as causas históricas e ideológicas desse fenômeno e partimos das contribuições dos estudos interseccionais para compreender as características do racismo obstétrico na contemporaneidade. Nesse processo investigativo, identificamos um total de 6 artigos, sendo 1 (um) que discutia a pertinência do conceito de racismo obstétrico de forma central e 5 (cinco) que buscavam compreender a violência obstétrica e racismo obstétrico que vitimizam as mulheres negras a partir das suas vivências e a percepções com as discriminações raciais e de classe no ambiente obstétrico. Obtivemos como resultado da pesquisa que o racismo obstétrico é uma forma agravada de violência obstétrica que afeta as mulheres negras e pobres no acesso aos serviços obstétricos no SUS em decorrência de determinismos biológicos de gênero, raça e classe social. Esses determinismos constroem estereótipos sexistas, racistas e classistas que influenciam em violências e omissões no cuidado da saúde materna e neonatal. Implicando, dessa forma, em manifestações do racismo obstétrico, que versam sobre a negligência das dores enfrentadas pelas mulheres negras no trabalho de parto, na incidência generalizada de práticas de violência obstétrica em corpos femininos negros, em discriminações contra a estética negra e religiões afro-brasileiras no ambiente obstétrico do SUS. Além disso, têm contribuído para mortes maternas por causas obstétricas evitáveis na assistência ao parto, expressão máxima do racismo obstétrico.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59307
Aparece nas coleções:(TCC) - Serviço Social

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