Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59192
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | AYRES, Constância Flávia Junqueira | - |
dc.contributor.author | COUTO, Maria Júlia Brito | - |
dc.date.accessioned | 2024-12-13T14:42:50Z | - |
dc.date.available | 2024-12-13T14:42:50Z | - |
dc.date.issued | 2024-10-07 | - |
dc.date.submitted | 2024-12-11 | - |
dc.identifier.citation | COUTO, Maria Júlia Brito. Avaliação da transmissão vertical em amostras de mosquitos alimentados artificialmente com os vírus Zika e Chikungunya. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59192 | - |
dc.description.abstract | Existem mais de 150 arbovírus das famílias Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae, Reoviridae e Orthomyxoviridae que provocam doenças em humanos. Dentre esses, três vírus são particularmente relevantes no Brasil: Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae, e os vírus Dengue (DENV) e Zika (ZIKV), que pertencem à família Flaviviridae. Esses arbovírus são geralmente transmitidos por mosquitos Aedes spp., embora Cx. quinquefasciatus também possa permitir a sua multiplicação com a possibilidade de participação na transmissão de ZIKV. Para compreender o papel de uma espécie de mosquito como vetor desses vírus, é crucial entender a biologia do mosquito e a dinâmica de transmissão na população vetora. As principais formas de transmissão estudada são a horizontal, em que insetos infectados transmitem o vírus para hospedeiros suscetíveis ao realizarem o repasto sanguíneo, e a transmissão transovariana (TT) ou vertical (TV). Nesse último caso, as fêmeas infectadas transmitem o vírus para sua prole. A hipótese é que a TV seja responsável por manter os arbovírus circulando na natureza, mesmo em períodos inter-epidêmicos. Apesar da TV ser identificada para DENV, CHIKV e ZIKV os resultados ainda são conflitantes. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a transmissão vertical de CHIKV e ZIKV em populações de Aedes aegypti e Cx. quinquefasciatus sob condições controladas em laboratório. Diante disso, foram realizadas alimentações artificiais com ambos os vírus acima descritos, utilizando os mosquitos Ae. aegypti oriundos da linhagem estabelecida em laboratório (RecLab) e Cx. quinquefasciatus (CqSLab). Em média, foram utilizados 100 fêmeas e 50 machos para alimentação com o vírus. Para o grupo controle (alimentado sem vírus) foram separados 50 fêmeas e 15 machos. No 7° e 14° dia pós alimentação, foram coletados de 15 a 25 fêmeas do grupo teste para avaliação da taxa de infecção populacional. No experimento com ZIKV, as taxas de infecção no 7º e 14º dpi foram, respectivamente, de 62% e 60% para Ae. aegypti, e de 12% e 40% para Cx. quinquefasciatus. Já nos experimentos com CHIKV, a taxa de infecção em Ae. aegypti foi de 100% em ambos os dias, enquanto que em Cx. quinquefasciatus foi de 40% no 7° dpi e de 0% no 14° dpi. Em seguida, os adultos advindos da geração F1 foram avaliados para a presença do vírus por plaqueamento em células VERO e RT-qPCR a fim de determinar a taxa de transmissão vertical. Como resultado, considerando ZIKV em Ae. aegypti foram obtidos 25/58 pools positivos (MIR = 43,1‰) e para Cx. quinquefasciatus 24/53 pools positivos (MIR = 45,2‰). Já nos experimentos com CHIKV, 34/60 pools foram positivos em Ae. aegypti (MIR = 56,7‰) e em Cx. quinquefasciatus todos os pools foram negativos (total de 20 pools). Nossos resultados sugerem que a TV do ZIKV pode ser um fenômeno comum em ambas as espécies estudadas. Com relação a CHIKV, os resultados apresentados no presente trabalho demonstraram que a TV em Ae. aegypti pode ocorrer frequentemente. Em Cx. quinquefasciatus, não houve detecção viral na progênie F1, uma vez que esta espécie não é considerada vetor deste vírus. Portanto, esse tipo de transmissão pode ser um importante processo ecológico na manutenção de arboviroses na natureza, como demonstrado em condições controladas em laboratório. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.format.extent | 70p. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Aedes aegypti | pt_BR |
dc.subject | Culex quinquefasciatus | pt_BR |
dc.subject | Arbovírus | pt_BR |
dc.subject | Transmissão transovariana | pt_BR |
dc.title | Avaliação da transmissão vertical em amostras de mosquitos alimentados artificialmente com os vírus Zika e Chikungunya | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | GUEDES, Duschinka Ribeiro Duarte | - |
dc.contributor.advisor-co | PAIVA, Marcelo Henrique Santos | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8926948856086425 | pt_BR |
dc.degree.level | Graduacao | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8359528934404774 | pt_BR |
dc.description.abstractx | There are more than 150 arboviruses from the Togaviridae, Flaviviridae, Bunyaviridae, Reoviridae and Orthomyxoviridae families that cause diseases in humans. Among these, three viruses are particularly relevant in Brazil: Chikungunya (CHIKV), from the Togaviridae family, and the Dengue (DENV) and Zika (ZIKV) viruses, which belong to the Flaviviridae family. These arboviruses are generally transmitted by Aedes spp. mosquitoes, although Cx. quinquefasciatus can also allow them to multiply, with the possibility of participating in the transmission of ZIKV. To understand the role of a mosquito species as a vector of these viruses, it is crucial to understand the biology of the mosquito and the transmission dynamics in the vector population. The main forms of transmission that have been studied are horizontal transmission, in which infected insects transmit the virus to susceptible hosts through blood transfusions, and transovarian (TT) or vertical transmission (VT). In the latter case, infected females transmit the virus to their offspring. The hypothesis is that VT is responsible for keeping arboviruses circulating in the wild, even during inter-epidemic periods. Although VT has been identified for DENV, CHIKV and ZIKV, the results are still conflicting. Therefore, the aim of this study is to evaluate the vertical transmission of CHIKV and ZIKV in populations of Aedes aegypti and Cx. quinquefasciatus under controlled laboratory conditions. Therefore, artificial feedings with both viruses described above were carried out using Ae. aegypti mosquitoes from the laboratory-established strain (RecLab) and Cx. quinquefasciatus mosquitoes (CqSLab). On average, 100 females and 50 males were used to feed the virus. For the control group (fed without virus), 50 females and 15 males were separated. On the 7th and 14th day after feeding, 15 to 25 females were collected from the test group to assess the population infection rate. In the ZIKV experiment, the infection rates on the 7th and 14th dpi were, respectively, 62% and 60% for Ae. aegypti, and 12% and 40% for Cx. quinquefasciatus. In the experiments with CHIKV, the infection rate in Ae. aegypti was 100% on both days, while in Cx. quinquefasciatus it was 40% on the 7th dpi and 0% on the 14th dpi. The adults from the F1 generation were then evaluated for the presence of the virus by plating on VERO cells and RT-qPCR in order to determine the vertical transmission rate. As a result, 25/58 positive pools were obtained for ZIKV in Ae. aegypti (MIR = 43.1‰) and 24/53 positive pools for Cx. quinquefasciatus (MIR = 45.2‰). In the experiments with CHIKV, 34/60 pools were positive in Ae. aegypti (MIR = 56.7‰) and in Cx. quinquefasciatus all the pools were negative (total of 20 pools). Our results suggest that ZIKV VT may be a common phenomenon in both species studied. With regard to CHIKV, the results presented in this study showed that VT in Ae. aegypti can occur frequently. In Cx. quinquefasciatus, there was no viral detection in the F1 progeny, since this species is not considered a vector for this virus. Therefore, this type of transmission may be an important ecological process in the maintenance of arboviruses in nature, as demonstrated under controlled conditions in the laboratory. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Áreas::Ciências Biológicas::Biologia Geral | pt_BR |
dc.degree.departament | ::(CB-DBM) - Departamento de Biomedicina | pt_BR |
dc.degree.graduation | ::CB-Curso de Biomedicina | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.degree.local | Recife | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/5140081254121569 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/0575969974358687 | pt_BR |
dc.identifier.orcid | https://orcid.org/0009-0007-3379-3499 | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC Maria Júlia Brito Couto.pdf | 10,18 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons