VIVÊNCIA DOS GRADUANDOS DE ENFERMAGEM ACERCA DA REALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS PARA O DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Abstract

Objetivo: Descrever a vivência dos graduandos de Enfermagem acerca da realização dos testes rápidos nas unidades de saúde da família para o diagnóstico das infecções sexualmente transmissíveis. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida pelos discentes matriculados no Curso de Graduação em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Campus Recife, capital do estado de Pernambuco. A população do estudo foi composta por todos os discentes regularmente matriculados no 9º e 10º período, 2024.1, totalizando 90 alunos. A amostra foi composta por 57 alunos, destes 18 alunos do 9º período e 39 do 10º período, que vivenciaram, a nível observacional e prático, a experiência da realização dos testes rápidos para diagnóstico das ISTs nas unidades básicas de saúde. Como critério de inclusão todos os alunos matriculados no curso de enfermagem do 9º e 10º período. Foram excluídos os alunos que não tiveram oportunidade de realizar o TR nas unidades de saúde da família. A coleta de dados foi realizada mediante um instrumento estruturado, baseado nas orientações do manual do Ministério da Saúde de forma online pelo Google Forms, disponibilizado via link nos grupos de WhatsApp e e-mail institucional, no qual o estudante respondeu de acordo com sua experiência. A pesquisa foi aprovada sob o parecer 6.984.174, pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde da UFPE sob o CAAE 79909824.2.0000.5208, obedecendo à resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados obtidos foram tabulados no Software Microsoft Office Excel, versão 2010 e analisados segundo estatística descritiva para cálculo da frequência (absoluto e relativo). Resultados: Observou-se que o profissional de saúde que mais realiza os testes rápidos são os enfermeiros e os testes rápidos mais realizados foram para a Sífilis e HIV. Conclusão: Conclui-se que a realização dos testes rápidos nas unidades de saúde da família não é desempenhada de acordo com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde.