Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58899
Comparte esta pagina
Título : | Obesidade e sáude metabólica : parâmetros bioquímicos e iônicos em trabalhadores do setor elétrico |
Autor : | MARIZ, José Lucas Medeiros |
Palabras clave : | COVID-19; Eletrólitos; Disfunção renal; Marcadores cardíacos; Obesidade |
Fecha de publicación : | 9-oct-2024 |
Citación : | MARIZ, José Lucas Medeiros. Obesidade e saúde metabólica: parâmetros bioquímicos e iônicos em trabalhadores do setor elétrico. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Resumen : | A obesidade tornou-se uma epidemia global, afetando diversas faixas etárias e classes sociais, com mais da metade da população adulta no Brasil apresentando sobrepeso e cerca de um quarto considerado obesa. A pandemia de COVID-19 vivenciada recentemente pode ter sido um fator agravante para o aumento de casos de obesidade, assim como um fator de risco para evolução da infecção por SARS-CoV. O presente estudo envolveu 572 voluntários da Companhia Hidro Elétrica do Vale do São Francisco (Chesf), que tiveram as medições antropométricas registradas e a coleta de sangue realizada sem jejum prévio. As amostras foram armazenadas para análises dos níveis de marcadores bioquímicos e ionograma através de um analisador químico totalmente automatizado. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa nº:36849620.9.0000.52. Nosso objetivo foi analisar os parâmetros bioquímicos e iônicos de trabalhadores do setor elétrico, classificados de acordo com o IMC. Os resultados indicaram que o grupo sobrepeso e obesidade apresentou níveis maiores de ureia entre todos os participantes (p=0,0065), mas principalmente entre os indivíduos de meia idade (p=0,0008). A creatinina também foi maior entre homens obesos (p=0,0089) e os trabalhadores mais velhos (p=0,0088) e de meia idade (p=0,0026), enquanto o sódio foi elevado em mulheres obesas (p=0,0047). A análise reforçou a elevação da creatinina e da ureia como um indicador importante da função renal, sendo a obesidade um fator que agravante desse quadro. Assim como a CK também permaneceu elevada na obesidade (p=0,0095) e em trabalhadores de meia idade (p=0,0025), principalmente homens (p=0,0178). Enquanto a HBDH mostrou alterações na obesidade (p=0,0073), principalmente em mulheres obesas (p=0,0009), alteração essa notada também com LDH (p=0,0211), sendo esses fatores sugestivos de sobrecarga cardíaca. Os níveis de magnésio e potássio exibiram forte influência pela idade, sendo maior em indivíduos mais velhos (p=0,0264 e p=0,0432, respectivamente) em diferentes grau de IMC. Já o AST e o Ácido Úrico sofreram alterações em todos os grupos (p<0,0001), sendo maior em trabalhadores com obesidade, entre os indivíduos mais jovens (p=0,034 e p=0,0037, respectivamente) e os de meia idade (p=0,0001 e p<0,0001), bem como entre homens (p=0,0011 e p<0,0001) e mulheres (p=0,0339 e p<0,0001). Assim como a lipase que sofreu influência da obesidade (p=0,0134), principalmente nas pessoas de meia idade (p=0,0012), retratando as complicações metabólicas. Entre os que testaram positivo para COVID-19, foi possível observar o aumento da creatinina e o ácido úrico no sobrepeso e na obesidade. Nossos resultados indicam que a obesidade exerce um impacto direto na função renal e cardíaca através da elevação dos marcadores bioquímicos, enquanto entre os positivos para COVID-19 também houveram alterações associadas à obesidade, mas é possível que a vacinação possa ter mitigado as complicações mais severas. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58899 |
Aparece en las colecciones: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
ilovepdf_merged.pdf | 3,19 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons