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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58863

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Título: Avaliação das interações medicamentosas em gestantes de alto risco de um hospital de ensino
Autor(es): Adelle Giovana Alves de, Souza Ferreira
Palavras-chave: Prescrição; Gestação; Segurança do paciente; Interações de medicamentos
Data do documento: 3-Out-2024
Citação: Ferreira, Adelle Giovana Alves de Souza. Avaliação das interações medicamentosas em gestantes de alto risco de um hospital de ensino. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso De Ciências Farmacêuticas – Universidade Federal de Pernambuco, cidade, ano de defesa.
Abstract: Este estudo avaliou as interações medicamentosas potenciais (IMPs) em gestantes de alto risco, destacando a complexidade do manejo farmacológico devido às mudanças fisiológicas durante a gravidez. Com até 90% das gestantes utilizando medicamentos, o risco de IMPs é elevado, e a segurança desses fármacos é limitada, dado que estudos clínicos em gestantes são eticamente restritos. O objetivo principal do estudo foi identificar as IMPs nas prescrições de gestantes internadas na maternidade de um hospital de ensino. As interações foram classificadas de acordo com o risco (D ou X) e sua frequência foi determinada. Também foram descritos os medicamentos envolvidos e classificadas as IMPs quanto ao mecanismo de ação. Para isso, foram analisadas as prescrições de gestantes de alto risco internadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, que atendiam aos critérios de inclusão. Essas prescrições foram revisadas diariamente para identificar a ocorrência de IMPs, utilizando a base de dados UpToDate®. No total, 65 pacientes foram avaliadas quanto à presença de IMPs em suas prescrições. Entre elas, 38,4% apresentaram IMPs, sendo 96,4% classificadas com gravidade D (Considerar modificação da terapia). A interação mais frequente foi entre metildopa e sulfato ferroso (46,6%), comprometendo o controle da pressão arterial e a absorção de ferro. Outras interações relevantes incluíram levotiroxina e sulfato ferroso (10,7%), ácido acetilsalicílico e dipirona (10,7%), ceftriaxona e solução de Ringer lactato (7,1%) e ondansetrona e clorpromazina (7,1%). Uma única IMP de risco X (Evitar combinação) foi detectada entre formoterol + beclometasona e formoterol + budesonida, indicando um risco de overdose. Os resultados ressaltam a importância das IMPs em gestantes de alto risco e a necessidade de estratégias de prevenção, como o uso de ferramentas clínicas e o treinamento das equipes de saúde. O estudo enfatiza o monitoramento contínuo para garantir uma farmacoterapia segura, minimizando os riscos para a mãe e o feto.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58863
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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