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Título: Variações genéticas associadas à persistência da hemoglobina fetal : Uma vantagem clínica na beta-talassemia
Autor(es): SANTOS, Gabriel Lúcio Guimarães dos
Palavras-chave: Síndromes talassêmicas; HbF; Polimorfismos; SNPs; PHHF
Data do documento: 11-Out-2024
Citação: SANTOS, Gabriel Lúcio Guimarães. Variações genéticas associadas à persistência da hemoglobina fetal: Uma vantagem clínica na beta-talassemia, 2024. 53 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A β-talassemia é uma doença causada por mutações no gene da β-globina, levando à deficiência na síntese das cadeias de globina beta e excesso de α-globina, resultando em eritropoiese ineficaz e anemia. A persistência hereditária de hemoglobina fetal (PHHF) é uma condição onde níveis elevados de HbF são mantidos na vida adulta, o que melhora a manifestação clínica da β-talassemia. Pessoas com PHHF mantêm níveis elevados de HbF de 20 a 30%, apresentando menos sintomas e melhores desfechos clínicos. Na β-talassemia, o excesso de cadeia alfa-globina não ligada interfere na maturação dos precursores eritroides, causando eritropoiese ineficaz e anemia. A co-herança de variações genéticas que mantêm a expressão do gene da gama-globina com a beta-talassemia podem reduzir esse desequilíbrio, pois a gama-globina se associa ao excesso de alfa-globina, formando HbF. Esse trabalho teve como objetivo descrever algumas variações genéticas responsáveis pela persistência da produção da hemoglobina fetal pós-natal, relacionando-as com a melhora clínica da β-talassemia. Para isso, foi feita uma busca nos bancos de dados PubMed, Scielo e ScienceDirect, que tiveram foco em pesquisas sobre variações genéticas associadas à persistência da hemoglobina fetal e àqueles que relacionaram essa condição com a melhora clínica de pacientes β-talassêmicos. Os resultados se concentraram na descrição de oito artigos experimentais que descreveram essas variações com ênfase em estudos sobre os genes BCL11A e KLF1 que relataram variantes como rs1427407, rs11886868 (BCL11A) e as mutações c.304T>C, c.211A>G e c.968C>T (KLF1) associadas a níveis elevados de HbF, contribuindo para um fenótipo clínico mais brando da β-talassemia. Além disso, a variante S878F no gene DNMT1 e o polimorfismo G-158XmnI no gene γ-globina também mostraram relação com o aumento significativo da HbF. Portanto, essas variações, mostraram-se benéficas na modulação da gravidade da doença, sendo alvos potenciais de estudos futuros e tratamento utilizando tecnologias como CRISPR-Cas9.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58856
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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