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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58809

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Título: Produção de quitina fúngica por Aspergillus niger utilizando resíduos agroindustriais
Autor(es): CAMPOS, Ian Freitas
Palavras-chave: Aspergillus niger; Bagaço de malte; Melaço; Quitina; Soro de leite
Data do documento: 27-Set-2024
Citação: CAMPOS, Ian Freitas. Produção de quitina fúngica por Aspergillus niger utilizando resíduos agroindustriais. 2024. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Departamento de Engenharia Química, Centro de Tecnoligia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O presente trabalho teve como objetivo analisar a produção de quitina pelo fungo filamentoso Aspergillus niger utilizando resíduos agroindustriais como substrato. O estudo foca na determinação da cinética de consumo de substrato pelo fungo em meios preparados a partir de soro de leite, melaço de cana-de-açúcar e hidrolisado ácido de bagaço de malte, bem como na extração e caracterização físico-química da quitina obtida. O A. niger IOC 4003 foi cultivado em meio BDA, seguido da inoculação em meios preparados com os resíduos agroindustriais. Partindo de soluções com cerca de 50 g.L-1 de açúcares, após 7 dias de cultivo, o fungo consumiu 15,48 g.L-1 de açúcar no meio de melaço, já no meio de soro de leite, o consumo foi de 22,84 g.L-1, enquanto no bagaço de malte, 30,90 g.L-1. A análise de rendimento revelou que o bagaço de malte proporcionou o maior rendimento de quitina por biomassa, com um teor de 34%. Ao analisar o rendimento da produção de quitina pelo açúcar consumido, o meio com o hidrolisado de bagaço de malte também foi superior aos demais e apresentou um valor de 0,26 g/g. A termogravimetria (TGA) indicou que a quitina começou a se degradar entre 300 °C e 350 °C, comportamento que está de acordo com a literatura, com uma significativa perda de massa nessa faixa de temperatura. Na análise de espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), as bandas observadas confirmaram a presença de quitina, embora com algumas discrepâncias nos resultados, especialmente no meio com bagaço de malte. Os resultados indicam que o uso de bagaço de malte como substrato é promissor para a produção de quitina, apresentando rendimentos superiores aos obtidos com soro de leite e melaço de cana-de-açúcar. As análises físico-químicas da quitina extraída sugerem uma qualidade comparável àquela reportada na literatura, com algumas variações atribuídas às condições experimentais e ao tipo de substrato utilizado.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58809
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