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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58667

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Título: Fístula pós gastrectomia vertical : caracterização e tratamento
Autor(es): FEITOSA, Pedro Henrique Freire
Palavras-chave: área de concentração - Cirurgia: Clínica e Experimental
Data do documento: 28-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FEITOSA, Pedro Henrique Freire. Fístula pós gastrectomia vertical: caracterização e tratamento. 2020. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Introdução: A fístula gástrica é uma das principais complicações da Gastrectomia Vertical (GV) devido à morbidade associada. A sua abordagem é complexa e tem caráter multidisciplinar. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar e caracterizar os pacientes submetidos à GV que desenvolveram fístula gástrica a fim de definir a melhor forma de abordagem terapêutica. Metodologia: Foram analisados uma série de casos consecutivos, de caráter observacional, longitudinal, retrospectivo e descritivo. Os dados utilizados foram coletados de prontuários médicos de 21 pacientes, em um total de 2374 casos operados pela técnica de GV, sendo a maior parte, 76,2%, do sexo feminino com fístula digestiva após cirurgias realizadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) e em outros serviços privados do Recife no período de 2011 a 2019 por um mesmo cirurgião. Foram analisados dados como tempo de internamento, custo, tempo de cura e morbidade envolvida. Resultados: O estudo apresentou uma média de idade de 39,5 anos e um IMC médio de 39,6 kg/m2 (36,1 – 50,2). Os pacientes foram submetidos à Gastrectomia Vertical como técnica original em 19 casos e 2 como cirurgia revisional de Banda Gástrica Ajustável. Em aproximadamente 90,5 % dos casos a fístula localizava-se em topografia do ângulo de His. A maioria dos pacientes foram submetidos a algum tratamento endoscópico. Apenas um paciente não foi submetido a qualquer procedimento endoscópico, apenas a reabordagem cirúrgica foi suficiente. Dos pacientes que foram abordados endoscopicamente, foi necessária a passagem de pelo menos uma prótese com tempo médio de permanência de 4 semanas. Seis pacientes foram submetidos à septotomia com, mínimo, de 2 sessões. O diagnóstico da fístula ocorreu, em média, 14,4 dias do dia da cirurgia sendo 76,5% agudas. O tempo médio de resolução das fístulas foi de aproximadamente 50,6 dias. Foi observada uma queda percentual do excesso do IMC de, em média, 77,5%. Conclusões: O tratamento multidisciplinar cirúrgico e endoscópico, através de próteses, dilatação com balão e septotomia, apresentou-se como um método seguro com elevada taxa de sucesso.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58667
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Cirurgia

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