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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58633

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Título: Atividades biológicas de Mimosa acutistipula (Mart.) Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir
Autor(es): BEZERRA, Layza Fernanda Gomes
Palavras-chave: Analgesia; Toxicidade; Febre; Inflamação; Opioide
Data do documento: 31-Ago-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BEZERRA, Layza Fernanda Gomes. Atividades biológicas de Mimosa acutistipula (Mart.) Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. 2022. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Mimosa acutistipula (Mart.) Benth, encontrada na caatinga, um bioma encontrado apenas no Brasil, sendo utilizada na medicina popular para o tratamento de dor de garganta e queda de cabelo. É desconhecida cientificamente quanto aos seus constituintes químicos, atividades biológicas e toxicidade. O objetivo deste trabalho consistiu na avaliação da atividade antioxidante (in vitro), anti-inflamatória, analgésica e antipirética de folhas de M. acutistipula em camundongos albinos suíços. Os extratos foram obtidos pelo método Soxhlet, utilizando os solventes ciclohexano (MaChxLE), clorofórmio (MaCloLE), acetato de etila (MaEALE) e metanol (MaMLE). O MaEALE foi selecionado para os testes das atividades biológicas por apresentar os melhores resultados qualitativos e quantitativos para fenóis pela análise fitoquímica. O MaEALE apresentou baixa hemólise e baixa toxicidade à Artemia salina. No teste de toxicidade aguda apresentou alteração motora, respiratória, piloerição e letargia nas concentrações de MaEALE acima de 2000 mg/Kg. O MaEALE a concentração de 100 mg/Kg demonstrou significativa redução inflamatória (71,9 %) do edema de pata, e reduziu óxido nítrico (82,3 %) na peritonite induzida por carragenina, indicando potente atividade anti-inflamatória e antioxidante. O potencial analgésico de MaEALE foi observado pela redução das contorções abdominais (34,7 %) induzidas por ácido acético e pelo teste de formalina nas duas fases, inflamatória (73 %) e neurogênica (86,7 %), atuando em ambas as vias de dor, por mecanismo de ação através de receptores opióides. O MaEALE também apresentou potencial antipirético em todas as concentrações testadas. Os resultados do presente estudo sugerem que as folhas da M. acutistipula podem ser uma fonte promissora de recursos terapêuticos de potencial anti-inflamatório, analgésico e antipirético. Este é o primeiro estudo que objetivou a caracterização e quantificação preliminar de M. acutistipula como recurso medicinal na flora da Caatinga, vislumbrando suas aplicações farmacológicas a partir da avaliação de suas atividades biológicas e propriedades terapêuticas de seus constituintes fitoquímicos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58633
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

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