AVALIAÇÃO DO MANCHAMENTO DE RESINAS COMPOSTAS CONVENCIONAIS UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE CORANTES

Abstract

Este estudo in vitro avaliou a estabilidade de cor de dois tipos de resinas compostas convencionais, a Resina Vittra APS EA2 (nanoparticulada) e a Resina Opallis EA2 (micro híbrida), após exposição a soluções de coloração, como café, refrigerante de cola e água destilada (controle negativo). Para cada grupo de resina foram confeccionados quinze discos, sendo divididos em subgrupos (n=5) para cada tipo de solução em que foram submergidas por 40 dias. As medições de cor foram realizadas com espectrofotômetro antes e após o período final de imersão dos espécimes. A alteração de cor foi quantificada usando a equação de Hunter. Os resultados mostraram maior DeltaE para a resina composta Vittra APS EA2 em café (26,06 ± 06,34), com valores de ΔE significativamente mais elevados em comparação com a resina Opallis EA2 (11,19 ± 1,73), que demonstrou melhor estabilidade de cor, especialmente em ambiente aquoso. Houve diferença significativa para alteração de cor nos três meios de imersão para cada resina composta avaliada: Opallis EA2 (p=0,019) e Vittra E2 (p=0,004). A análise estatística confirmou diferenças significativas entre as resinas e os produtos de coloração, destacando o café como o agente corante mais agressivo. Estes achados reforçam a necessidade de desenvolvimento contínuo de materiais restauradores com menor afinidade por corantes e estratégias preventivas para minimizar o manchamento e garantir a durabilidade das restaurações estéticas.