Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58182
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | SILVA, Clécio Clemente de Souza | - |
dc.contributor.author | SOUZA, Rubens Henrique Damascena de | - |
dc.date.accessioned | 2024-10-22T15:20:11Z | - |
dc.date.available | 2024-10-22T15:20:11Z | - |
dc.date.issued | 2024-09-27 | - |
dc.identifier.citation | SOUZA, Rubens Henrique Damascena de. Dinâmica não linear e estocástica de partículas ativas confinadas. 2024. Tese (Doutorado em Física) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58182 | - |
dc.description.abstract | Partículas ativas são capazes de converter energia absorvida do ambiente em movimento direcionado, o que as afasta do equilíbrio. Elas têm sido usadas como sistemas modelo para o estudo de comportamentos complexos comumente observados em sistemas vivos, coloides ativos, grãos vibrantes e dispositivos automatizados com a capacidade de se autopropelir. Aqui, exploramos a dinâmica complexa de partículas ativas sujeitas a um torque de autoali- nhamento dentro de potenciais confinantes. O torque de autoalinhamento acopla a força local que age sobre a partícula com sua orientação no espaço. A complexidade da dinâmica surge da interação entre o torque de autoalinhamento, a intensidade do ruído e a linearidade da força confinante. Para um potencial harmônico isotrópico, sabe-se que esse sistema exibe duas fases dinâmicas distintas: uma fase escaladora, onde a partícula se orienta radialmente e sofre movimento Browniano angular, e uma fase orbital circular. Aqui, estendemos a descrição das fases escaladora e orbital para confinamentos sem simetria radial. Neste caso, observamos uma rica diversidade de comportamentos dinâmicos. Em potenciais harmônicos elípticos, a fase or- bital se fragmenta em múltiplas órbitas periódicas de várias formas, como ovais e lemniscatas, que podem coexistir e permitem transições entre si devido ao ruído. Em potenciais confinantes anarmônicos, a dinâmica evolui de periódica para caótica à medida que a intensidade do torque de autoalinhamento é variado, com o ruído desempenhando um papel crucial na indução de órbitas complexas. Isso demonstra que a combinação da forma do potencial de confinamento e do torque de autoalinhamento pode induzir uma rica variedade de estados dinâmicos não triviais de uma partícula ativa confinada. Na segunda parte do nosso trabalho, investigamos cuidadosamente as transições (escapes) entre as órbitas como um problema estocástico de escape. Mostramos que, no regime de baixo ruído, esse problema pode ser formulado como um princípio de ação mínima, equivalente a encontrar o caminho mais provável de escape de uma órbita para a bacia de atração de outra órbita coexistente. A integral de ação correspondente coincide com a energia de ativação, uma quantidade facilmente acessível em experimentos e simulações através de dados da taxa de escape. Para demonstrar como essa abordagem pode ser aplicada à solução de problemas específicos, calculamos caminhos ótimos de escape e energias de ativação para transições induzidas por ruído entre as órbitas circulares de sentido horário e anti-horário de uma partícula ativa em confinamento com simetrial radial. Investigamos também transições entre órbitas de diferentes topologias (ovais e lemniscatas) que coexistem no confinamento elíptico. Em todos os exemplos trabalhados, os caminhos ótimos calculados e as ações mínimas estão em excelente concordância com os dados de tempo médio de escape obtidos diretamente pela integração numérica das equações de Langevin. Por fim, apresentamos brevemente evidências de que o tempo médio de escape entre órbitas circulares pode ser aproximadamente controlado. Este fenômeno ocorre quando um sinal oscilatório senoidal com frequência bem definida é introduzido na dinâmica orientacional da partícula. Para uma intensidade de ruído específica, as transições parecem ocorrer com uma frequência aproximadamente igual à do sinal induzido. Esse fenômeno é conhecido como ressonância estocástica. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Partícula ativa | pt_BR |
dc.subject | Torque de autoalinhamento | pt_BR |
dc.subject | Escape entre órbitas | pt_BR |
dc.title | Dinâmica não linear e estocástica de partículas ativas confinadas | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9316066095693979 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8076432608646837 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Fisica | pt_BR |
dc.description.abstractx | Active particles are capable of converting energy absorbed from the environment into directed motion, which drives them far from equilibrium. They have been used as model systems to study complex behaviors commonly observed in living systems, active colloids, vibrating grains, and self-propelled automated devices. Here, we explore the complex dynamics of active particles subjected to a self-alignment torque within confining potentials. The self- aligning torque couples the local force acting on the particle with its orientation in space. The complexity of the dynamics emerges from the interplay between the self-aligning torque, noise intensity, and the linearity of the confining force. For an isotropic harmonic potential, this system is known to exhibit two distinct dynamical phases: a climbing phase, where the particle is oriented radially and undergoes angular Brownian motion, and a circularly orbiting phase. Here, we extend the description of climbing and orbital phases to non-radially symmetric confinement. For non-radially symmetric confinement, we observed a rich diversity of dynamical behaviors. In elliptic harmonic potentials, the orbiting phase fragments into multiple periodic orbits of various shapes, such as ovals and lemniscates, which can coexist and allow transitions between each other due to noise. In anharmonic confining potentials, the dynamics evolve from periodic to chaotic as the self-alignment torque intensity is varied, with noise playing a crucial role in inducing complex orbits. This demonstrates that the combination of the shape of the trapping potential and the self-alignment torque can induce a rich variety of nontrivial dynamical states of a confined active particle. In what can be seen as the second part of our work, we carefully investigate the transitions (escapes) between the orbits as a stochastic escape problem. We show that, in the low-noise regime, this problem can be formulated as a least action principle, which is equivalent to finding the most probable escape path from one orbit to the basin of attraction of another coexisting orbit. The corresponding action integral coincides with the activation energy, a quantity readily accessible in experiments and simulations through escape rate data. To demonstrate how this approach can be applied to solving specific problems, we calculate optimal escape paths and activation energies for noise-induced transitions between clockwise and counterclockwise circular orbits of an active particle in radially symmetric confinement. We also investigated transitions between orbits of different topologies (ovals and lemniscates) coexisting in elliptic confinement. In all the worked examples, the calculated optimal paths and minimum actions are in excellent agreement with mean escape time data obtained from direct numerical integration of the Langevin equations. Finally, we briefly present evidence that the mean escape time between circular orbits can be approximately controlled. This phenomenon occurs when a sinusoidal oscillatory signal with a well-defined frequency is introduced into the orientational dynamics of the particle. For a specific noise intensity, the transitions appear to occur with a frequency approximately equal to the induced signal. This phenomenon is known as stochastic resonance. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Física |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Rubens Henrique Damascena de Souza.pdf | 3,63 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons