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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57826

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Título: Plantas medicinais como tratamento complementar da dismenorreia primária por universitárias
Autor(es): FARIAS, Maria Betânia Monteiro de
Palavras-chave: Dismenorreia primária; Plantas medicinais; Tratamento
Data do documento: 31-Mar-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FARIAS, Maria Betânia Monteiro de. Plantas medicinais como tratamento complementar da dismenorreia primária por universitárias. 2023. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Os níveis álgicos da dismenorreia primária traz implicações direta na qualidade de vida das mulheres, refletindo na adoção de medidas terapêuticas complementares, como plantas medicinais, que podem comprometer a saúde, e portanto, torna-se importante o embasamento científico que respalde seu uso. Diante disso, este trabalho buscou investigar o uso de plantas medicinais por estudantes universitárias no tratamento da dismenorreia primária, e sua aplicação a luz da literatura. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: revisão integrativa, estudo transversal, busca de evidência das plantas utilizadas e grupo focal, utilizando análise estatística descritiva e estatística inferencial não paramétrica, através do teste de Kruskal-Wallis e o teste de Mann-Whitney com nível de significância <0,05. Para os dados qualitativos foi utilizado o programa IRAMUTEQ, com análise temática segundo Minayo. Na revisão integrativa, obteve-se dez artigos de estudos clínicos com plantas medicinais apresentando ação antinociceptiva para cólicas menstruais. No estudo transversal, das 178 investigadas, 39,33% referiram uso de 15 plantas medicinais para tratamento da dismenorreia. Destas, entre estudos clínicos e pré- clínicos, doze apresentaram ação anti-inflamatória e/ou analgésica, ou antiespasmódica, sendo as mais frequentes camomila, boldo, erva cidreira e hortelã. A idade média e desvio padrão corresponderam a 22,02 anos ± 2,99. A maioria possuíam ciclo menstrual de 28 dias (35,39%), com menarca menor que doze anos (52,81%) e predominância da dor variando entre moderada (52,25%) e grave (32,02 %). A prática medicamentosa (86,52%) foi maior em relação ao uso de plantas medicinais (39,33%). A média da escala de dor apresentou-se maior e significativa tanto em universitária cuja a idade da menarca foi menor que 12 anos (p=0,0494), como na interferência álgica sobre as atividades diárias (p <0,0001), e na comparação da adoção entre o tratamento com plantas/ medicamentos e só medicamentos em relação as que não utilizaram nenhuma forma (p <0,0001; p= 0,0138, respectivamente). No grupo focal, verificou-se a presença da cultura familiar na adoção das plantas medicinais, onde a dor foi compreendida como processo biológico normal, exceto na exacerbação dos estímulos álgicos, com adoção de uso por critérios do senso comum, déficit no conhecimento farmacológico e cuidado na manutenção da saúde reprodutiva. As evidências científicas corroboraram para identificação da ação farmacológica, porém a ausência de estudos com embasamento farmacodinâmico, farmacocinético, nível tóxico e interação medicamentosa, podem limitar a indicação de uso generalizado sugerindo assim, a necessidade de novas pesquisas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57826
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica

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