Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57470

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMOTTA, Cristina Maria de Souza-
dc.contributor.authorSILVA, Leticia Francisca da Silva-
dc.date.accessioned2024-08-21T14:44:45Z-
dc.date.available2024-08-21T14:44:45Z-
dc.date.issued2023-08-30-
dc.identifier.citationSILVA, Leticia Francisca da. Produção, caracterização e purificação parcial de L-Asparaginase por fungo endofítico utilizando farinha de Opuntia ficus-indica E Nopalea cochenillifera como substrato. 2023. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57470-
dc.description.abstractL-Asparaginase é uma enzima que apresenta importância para a indústria farmacêutica por sua aplicação no tratamento do câncer e na indústria alimentícia para reduzir a formação de acrilamida em alimentos. Os fungos endofíticos são potenciais produtores de moléculas bioativas, como a L-asparaginase. O objetivo do presente estudo foi produzir, caracterizar e purificar parcialmente a L-asparaginase sintetizada por fungo endofítico. Para isso, 17 fungos endofíticos foram avaliados quanto à capacidade de produzir a enzima por fermentação submersa. O isolado mais promissor foi testado quanto ao potencial enzimático intracelular e extracelular utilizando como substratos as farinhas de Opuntia ficus-indica e de Nopalea cochenillifera, como substitutas da L-prolina. A farinha selecionada foi utilizada nas etapas de análise dos perfis de crescimento e produção da enzima, e para otimizar a produção. Foram avaliados métodos de ruptura celular e extração da L-asparaginase. O extrato enzimático bruto obtido foi caracterizado quanto ao efeito do pH e temperatura para a atividade e estabilidade da enzima. A enzima foi parcialmente purificada utilizando as técnicas de precipitação com sulfato de amônia, ultrafiltração e cromatografia de troca aniônica. Os fungos Colletotrichum annellatum URM 8538 (0,74 U/g), Diaporthe ueckerae URM 8321 (0,87 U/g) e Penicillium decaturense URM 7966 (0,76 U/g) apresentaram potencial na produção de L-asparaginase. O isolado mais promissor, D. ueckerae URM 8321, produziu a enzima apenas na forma intracelular, utilizando as farinhas de O. ficus-indica (0,90 U/g) e de N. cochenillifera (0,72 U/g). O período de 120h foi ideal para produção tanto da biomassa (1,00 g/mL), quanto da enzima (1,00 U/g). Após a otimização parcial da produção enzimática foi observado um aumento de 46,11% (1,67 U/g) nas seguintes condições: concentração do inóculo de 1% e da farinha de O. ficus-indica de 0,2%, em pH inicial 4,0. O método de congelamento e trituração foi eficaz para extrair a enzima da biomassa fúngica. O extrato enzimático apresentou seu ótimo em pH 8,0 e a 60 °C, e demonstrou estabilidade maior que 70% frente aos pHs avaliados (3,0 – 10,0), durante 120 minutos, e permaneceu estável (100%) entre 20 °C e 50 °C, no mesmo período de tempo. Com a purificação parcial foi obtido um fator de purificação de 7,32 e rendimento de 47,87%. A L-asparaginase produzida por D. ueckerae URM 8321, utilizando substratos de baixo custo como a farinha de O. ficus-indica, apresenta atividade e estabilidade em ampla faixa de pH e temperatura, tornando-a promissora para futuros estudos visando aprimorar seu potencial de aplicação na indústria.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEndófitospt_BR
dc.subjectEnzimapt_BR
dc.subjectFarinhas de cactospt_BR
dc.subjectOtimizaçãopt_BR
dc.subjectCaracterização enzimáticapt_BR
dc.subjectCromatografiapt_BR
dc.titleProdução, caracterização e purificação parcial de L-Asparaginase por fungo endofítico utilizando farinha de Opuntia ficus-indica E Nopalea cochenillifera como substratopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMOREIRA, Keila Aparecida-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4569073720252222pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0573658625006450pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Biologia de Fungospt_BR
dc.description.abstractxL-Asparaginase is an enzyme that is important for the pharmaceutical industry due to its application in the treatment of cancer and in the food industry to reduce the formation of acrylamide in foods. Endophytic fungi are potential producers of bioactive molecules, such as L-asparaginase. The objective of the present study was to produce, characterize and partially purify L-asparaginase synthesized by endophytic fungi. For this, 17 endophytic fungi were evaluated for their ability to produce the enzyme through submerged fermentation. The most promising isolate was tested for intracellular and extracellular enzymatic potential using Opuntia ficus-indica and Nopalea cochenillifera flours as substrates, as substitutes of the L- proline. The selected flour was used in the stages of analyzing the growth and production profiles of the enzyme, and to optimize production. Cell disruption and L-asparaginase extraction methods were evaluated. The crude enzymatic extract obtained was characterized regarding the effect of pH and temperature on the activity and stability of the enzyme. The enzyme was partially purified using ammonium sulfate precipitation, ultrafiltration and anion exchange chromatography techniques. The fungi Colletotrichum annellatum URM 8538 (0.74 U/g), Diaporthe ueckerae URM 8321 (0.87 U/g) and Penicillium decaturense URM 7966 (0.76 U/g) showed potential in the production of L-asparaginase. The most promising isolate, D. ueckerae URM 8321, produced the enzyme only in intracellular form, using O. ficus-indica (0.90 U/g) and N. cochenillifera (0.72 U/g) flours. The 120h period was ideal for producing both biomass (1.00 g/mL) and enzyme (1.00 U/g). After partial optimization of enzyme production, an increase of 46.11% (1.67 U/g) was observed under the following conditions: inoculum concentration of 1% and of O. ficus-indica flour of 0.2%, in initial pH 4.0. The freezing and grinding method was effective in extracting the enzyme from fungal biomass. The enzymatic extract presented its optimum at pH 8.0 and at 60 °C, and demonstrated stability greater than 70% under the evaluated pHs (3.0 – 10.0), for 120 minutes, and remained stable (100%) between 20 °C and 50 °C, in the same period of time. With partial purification, a purification factor of 7.32 and a yield of 47.87% were obtained. L-asparaginase produced by D. ueckerae URM 8321, using low-cost substrates such as O. ficus-indica flour, presents activity and stability in a wide range of pH and temperature, making it promising for future studies aimed at improving its potential application in industry.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6589137488914452pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia de Fungos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Leticia Francisca da Silva.pdf
  Item embargado até 2026-08-21
1,95 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Item embargado


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons