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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57321
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Título: | Perfil glicolipídico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 e sua correlação com os índices antropométricos e do estilo de vida |
Autor(es): | NASCIMENTO, Natália Katarina Neris |
Palavras-chave: | Diabetes mellitus tipo 1; Perfil metabólico; Criança; Adolescente; Consumo alimentar e estilo de vida |
Data do documento: | 23-Out-2023 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | NASCIMENTO, Natália Katarina Neris. Perfil glicolipídico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 e sua correlação com os índices antropométricos e do estilo de vida. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | O objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre parâmetros do perfil glicolipídico com parâmetros antropométricos e do estilo de vida em crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 atendidos ambulatorialmente. Trata-se de um estudo do tipo série de casos, com o perfil glicolipídico sendo avaliado pela glicemia média estimada (GME), hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), LDL colesterol (LDL-C) e HDL colesterol (HDL-C). O perfil antropométrico foi avaliado pelo índice de massa corporal/idade (IMC/I), estatura/idade (A/I) e circunferência da cintura (CC). A prática de exercícios físicos, comportamento sedentário e o consumo diário de frutas, legumes e verduras constituíram a variável estilo de vida. Foram avaliados 118 pacientes, sendo 51,7% do sexo masculino. Aproximadamente 60,0% referiram diagnóstico da doença com tempo ≥ a 3 anos. Quanto ao estilo de vida, 54,2% realizavam a prática de exercício físico regular e 87,3% relataram gastar ≥ 2 horas por dia no computador ou celular e 45,8% ≥ 2 horas por dia na TV. Quanto ao consumo alimentar, 12,2% não consumiam nenhuma porção de frutas e 56,2% referiram consumir até duas porções por dia. A frequência do consumo diário de legumes e verduras, foram observados em 36,4% e 44,1% da amostra, respectivamente. Foi evidenciado um baixo controle glicêmico com mais de 95,0% da amostra apresentando valores elevados para HbA1c e GME. Quanto aos parâmetros do perfil lipídico, o CT, o LDL-C e os TG estiveram alterados em aproximadamente 50,0% dos pacientes. O perfil antropométrico evidenciou que o excesso de peso pelo IMC/I e a obesidade abdominal pela CC foram identificados em 25,4% e 22,9% respectivamente. Nas análises de correlação verifica-se que nas meninas com obesidade abdominal foi evidenciada correlação positiva da GME com a idade (r = 0,654) e a altura (r = 0,698) e correlação positiva do CT com a idade (r = 0,615) e o tempo de diagnóstico (r = 0,612). No que se refere ao HDL-C foi evidenciada uma correlação negativa entre a idade (r = -0,432), altura (r = -0,455) e CC (r = -0,412) nos meninos sem excesso de peso. Também se correlacionaram de forma negativa com o HDL-C nos meninos sem obesidade abdominal a idade (r = -0,384) e a altura (r = -0,330). Por outro lado, os meninos com obesidade abdominal apresentaram correlação negativa com a altura (r = -0,651). Nas análises de regressão linear múltipla, foi evidenciada que a única variável que manteve a significância estatistica foi a idade,que está ligada a elevação da GME (r2 = 0,443) (P= 0,002) e CT (r2 = 0,152) (P= 0,021) nas meninas com obesidade abdominal. E nos meninos sem excesso de peso (P= 0,056) e sem obesidade abdominal HDL-C (r2 = 0,201) (P= 0,024). Verifica-se maiores médias do HDL-C e menores medianas de triglicerídeos nas crianças pré-púberes. Os pacientes que praticavam exercício físico regular também apresentavam maiores médias de HDL-C. Quanto ao consumo de frutas, aqueles que consumiam ≥ a 3 porções/dia, apresentavam medianas mais baixas de TG e os que consumiam ≥ a 3 porções/dia de legumes e verduras, apresentavam uma tendência para medianas mais baixas de GME. Observamos neste estudo que o perfil glicolipídico apresenta correlações com os parâmetros antropométricos e de estilo de vida em crianças e adolescentes, e que a fase púbere está associada a maiores repercussões negativas no perfil glicolipídico, antropométrico e no estilo de vida. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57321 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente |
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