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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57240

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Título: Efeitos da metformina e da fluoxetina sobre neuroinflamação, autofagia, neurogênese e plasticidade sináptica hipocampal em modelo de doença de parkinson
Autor(es): MENDONÇA, Ingrid Prata
Palavras-chave: Depressão; Doença de Parkinson; Fluoxetina; Hipocampo; Metformina
Data do documento: 24-Fev-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MENDONÇA, Ingrid Prata. Efeitos da metformina e da fluoxetina sobre neuroinflamação, autofagia, neurogênese e plasticidade sináptica hipocampal em modelo de doença de parkinson. 2021. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A Doença de Parkinson (DP) é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo que afeta cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos de idade. Cerca de 30-40% dos pacientes com DP tem depressão contribuindo para o agravamen- to da perda da qualidade de vida desses pacientes. Dentre os pacientes parkinsonianos que tra- tam a depressão, cerca de 50% não apresentam melhora significativa, devido à eficácia limi- tada do tratamento. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da metformina, associada ou não, à fluoxetina, sobre alterações moleculares hipocampais em modelo da do- ença de Parkinson. 50 camundongos C57BL6 machos (8-12 semanas) foram previamente di- vididos em 5 grupos (n = 10); (1) CONTROLE, (2) DP, (3) DP + MET, (4) DP + FLU, (5) DP + MET + FLU. Todos os protocolos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Uso Ani- mal do Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães (CEUA 140/2019). Os animais foram induzi- dos à DP com dose de 2,5 mg/Kg/dia durante 20 dias, e tratados com metformina na dose de 200mg/Kg/dia e fluoxetina na dose de 10 mg/Kg/dia a partir do 5o dia de indução em diante. Ao fim do experimento, os animais foram submetidos à teste do Rotarod, Teste de Preferência à sacarose(TPS) e Teste de Suspensão da Cauda (TSC). O cérebro foi retirado e o hipocampo foi dissecado para análises moleculares. Através de Imunohistoquímica e Imunofluorescência, demonstramos que metformina e fluoxetina melhoraram o déficit motor causado pela roteno- na no teste do rotarod, como também preveniram comportamento tipo- depressivo induzido pela rotenona avaliados nos testes TPS e TSC. Além disso, o tratamento com metformina e fluoxetina reduziram ativação de micróglia e astrócitos pela menor reaçãoà IBA1 e GFAP que foram aumentados pela rotenona. Análise de autofagia mostrou que a rotenona induziu aumento de mTOR, prejudicando a autofagia, enquanto a metformina e fluoxetina inibiram os níveis de mTOR, induzindo autofagia que foi comprovada peloaumento de ATG5. Os fárma- cos também aumentaram neurogênese e a sobrevivência neuronal evidenciado através do au- mento de KI67 e Neu N, respectivamente, e reduziram a morte celular pela diminuição de caspase 3 e PARP1. Metformina potencializou o efeito da fluoxetina sobre a neuroplastici- dadeatravés do aumento de CREB-p e BDNF. O presente estudo concluiu que a metformina e a fluoxetina apresentam efeitos antiparkinsonianos e anti-depressivos através de alterações hipocampais em modelo experimental de doença de Parkinson.
Descrição: COSTA, Belmira Lara da S. Andrade da, também é conhecida em citações bibliográficas por: COSTA, Belmira Lara da Silveira Andrade da.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57240
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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