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Título: Nanofósseis calcários da Formação Romualdo (seções Serra do Inácio e Santo Antônio), Albiano da Bacia do Araripe, NE do Brasil: inferências paleoceanográficas
Autor(es): COUTINHO, Maria Luiza Rocha
Palavras-chave: Paleoceanografia; Índices ecológicos; Cretáceo Inferior; Limite Aptiano/Albiano
Data do documento: 19-Jul-2024
Citação: COUTINHO, Maria Luiza Rocha. Nanofósseis calcários da Formação Romualdo (seções Serra do Inácio e Santo Antônio), Albiano da Bacia do Araripe, NE do Brasil: inferências paleoceanográficas. 2024. 118 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Oceanografia, Departamento de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A Formação Romualdo (Bacia do Araripe) possui importância mundial devido à preservação e diversidade fossilífera de organismos marinhos, estando associada à abertura e evolução do Oceano Atlântico Sul. Os nanofósseis calcários, grupo preferencialmente marinho, são bons indicadores paleoceanográficos e foram recentemente identificados na região, tendo sido alvo de estudos para o entendimento das ingressões marinhas ocorridas na Formação Romualdo. O presente trabalho visa contribuir com novos dados para melhor entendimento da paleoceanografia da formação, a partir do estudo taxonômico de nanofósseis calcários e análises estatísticas nos afloramentos de Santo Antônio (Exu-PE, porção central da bacia) e de Serra do Inácio (Ouricuri-PE porção oeste da bacia). O estudo compreendeu a identificação taxonômica e uso dos proxies, obtendo-se informações quanto às condições abióticas da água do mar que estes habitavam e a estatística populacional. Foram analisadas 43 amostras, contabilizados e identificados 37.817 espécimes de nanofósseis calcários pertencentes a treze espécies e doze gêneros: Biscutum spp., Braarudosphaera africana, Braarudosphaera spp., Calculites spp., Discorhabdus ignotus, Discorhabdus spp., Eprolithus floralis, Hayesites albiensis, Hayesites spp., Nannoconus elongatus, Nannoconus truittii truittii, Nannoconus truittii frequens, Nannoconus bucheri, Nannoconus spp., Prediscosphaera spp., Retecapsa crenulata, Retecapsa surirella, Retecapsa spp., Rhagodiscus spp., Thoracosphaera spp., Watznaueria barnesiae, Watznaueria spp., Zeughrabdotus erectus, Zeughrabdotus noeliae e Zeughrabdotus spp. A análise da associação fossilífera apresentou diversidade baixa e alta dominância de taxa oportunistas em ambos os perfis, fato esperado por se tratar de um mar restrito. A correlação dos proxies, índices ecológicos e análises de agrupamento revelaram cinco ecozonas em Santo Antônio, sendo duas marcadas pela instabilidade ambiental, duas pela estabilidade e uma sem registros de nanofósseis calcários. Já a seção Serra do Inácio demonstrou quatro ecozonas, duas marcadas pela instabilidade e duas pela estabilidade da temperatura e estado trófico. Foram identificados estratos do Albiano, conforme indicou a ocorrência de Hayesites albiensis, na base dos perfis. A partir destas informações, conclui-se que o paleoambiente deposicional da Formação Romualdo pode ser caracterizado como predominantemente marinho instável alternando entre intervalos de estabilidade térmica e trófica, fortemente influenciado pelo Mar de Tétis e Atlântico Central.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57189
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