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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57102
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Título: | Estudos de pré-formulação para o desenvolvimento de carreador lipídico nanoestruturado visando a terapia antileishmaniose |
Autor(es): | SALES, Samilly Gabrielly dos Santos |
Palavras-chave: | entrega de fármacos; Glucantime; nanocarreadores; planejamento quali-quantitativo |
Data do documento: | 14-Nov-2023 |
Citação: | SALES, Samilly Gabrielly dos Santos. Estudos de pré-formulação para o desenvolvimento de carreador lipídico nanoestruturado visando a terapia antileishmaniose. 2024. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fármacia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | As leishmanioses são doenças infecciosas responsáveis por cerca de 1,5 milhões de novos casos em mais de 85 países todos os anos. No Brasil, o tratamento de primeira escolha é feito com o Antimoniato de meglumina (AM), que possui efeitos adversos. A nanotecnologia surge como alternativa promissora para melhorar a estabilidade, biodisponibilidade e reduzir os efeitos adversos dos fármacos. O objetivo do trabalho foi desenvolver carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) contendo AM para o tratamento de leishmaniose. Foi realizado um estudo de pré-formulação contendo avaliação do equilíbrio hidrófilo-lipófilo (EHL), triagem de lipídeos, estudos de compatibilidade e planejamento quali-quantitativo. Os CLN foram preparados pelo método de dupla emulsificação e avaliados quanto ao diâmetro de partícula, índice de polidispersão (PdI), potencial zeta (PZ) e eficiência de encapsulação (EE). O CLN escolhido foi caracterizado por microscopia eletrônica de transmissão (MET), calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e difração de raios-X (DRX). Também foi testado in vitro para avaliar citotoxicidade em macrofágos Raw 264.7 e atividade leishmanicida contra L. infantum e L. amazonensis. Os resultados da triagem lipídica indicaram a escolha do Miglyol®812 como lipídio líquido e o estudo do EHL resultou na escolha do Alckest® CSO 300 como o melhor tensoativo hidrofílico (EHL= 8,74). Os excipientes não apresentaram incompatibilidades com o AM. O planejamento quali-quantitativo permitiu a escolha do CLN mais promissor, o qual apresentou diâmetro de 29 nm, PdI de 0,251, PZ de -6,76 e EE > 90%. O FTIR indicou a incorporação do AM no CLN. O DSC indicou uma nanopartícula com matriz menos cristalina, que foi comprovado no DRX. O MET revelou nanopartículas esféricas e de tamanho compatível. Não houve citotoxicidade em macrófagos pelo AM, enquanto os CLN foram citotóxicos em diferentes concentrações. O AM não apresentou atividade em nenhuma forma de ambas as espécies. Em promastigotas L. infantum, o nanocarreador sem fármaco (CLNBr) e com fármaco (CLN16) apresentaram IC50 de 73 µg/mL e 59,4 µg/mL respectivamente, enquanto nas amastigotas o IC50 para o CLNBr e CLN16 foi de 73,5 e 89,4 µg/mL respectivamente. Já para L. amazonensis, o IC50 em amastigotas frente ao CLNBr e CLN16 foram de 124,7 e 122,4 µg/mL respectivamente, enquanto em promastigotas o IC50 foi de 101,6 µg/mL para o CLNBr e 79 µg/mL para o CLN16. Portanto, foi possível obter CLN com propriedades físico-químicas promissoras, alta eficiência de encapsulação e possível atividade leishmanicida. Estudos posteriores para avaliar a estabilidade e incorporação dos CLN em formas farmacêuticas serão conduzidos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57102 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Farmácia |
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