Do espaço ao saber: Diagnótico arquitetônico das características espaciais, estruturais e neurocientíficas da escola infantil Luiz Luciano de Lucena

Abstract

Primeiramente, é válido salientar que a arquitetura está presente desde os princípios históricos da humanidade. Na pré-história baseava-se em adaptar um espaço e torná-lo um abrigo, protegendo-o das intempéries e dos animais selvagens. E assim, a cada era histórica a arquitetura se modifica acordado com os conceitos exclusivos de cada cultura, região, povo e clima.

Chegando nos dias atuais, mas também com as características antigas, geralmente os projetos são baseados apenas pelas necessidades básicas e pelo lado técnico da construção, o que é lamentável, porque mesmo que seja uma parte importante, a concepção de espaços saudáveis se tornou necessária na sociedade contemporânea. Espaços bem projetados, pensados a partir do dia a dia e com a necessidade do usuário solucionaram positivamente as problemáticas que pedem a introdução dos aspectos da Neurociência, Conforto e Ergonomia, e consequentemente, ajudariam no intelecto e em uma melhor satisfação do ser humano.

Esse aspecto vem sendo explorado com intensidade nos projetos de escolas primárias, visto que segundo os estudos da médica e pedagoga Maria Montessori, os primeiros anos de vida de uma pessoa são os mais importantes para sua formação, determinantes para a constituição de sua personalidade, autoestima e caráter.

Para analisar como a arquitetura pode contribuir para a qualidade de ensino infantil na escola, propõe-se uma revisão bibliográfica, através de obras publicadas e artigos na internet, tendo como base pesquisadores da área da arquitetura, pedagogia e educação para entender a relevância da instituição na vida da criança e quais conceitos são necessários para o projeto de uma escola mais humanizada.