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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56828

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Título: Síndrome metabólica e resistência à insulina como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama
Autor(es): CUNHA, Tamires Regina da Silva
Palavras-chave: Síndrome Metabólica; Resistência à Insulina; Neoplasias da Mama; Quimioterapia Adjuvante; Terapia Neoadjuvante; Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
Data do documento: 5-Fev-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CUNHA, Tamires Regina da Silva. Síndrome metabólica e resistência à insulina como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. 2024. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O tratamento quimioterápico possui baixa especificidade para eliminação exclusiva das células cancerígenas, ocasionando reações adversas sistêmicas, que podem ser mais frequentes em mulheres com síndrome metabólica (SM) ou resistência à insulina (RI). O objetivo foi avaliar a presença de SM e RI como preditores de toxicidade no tratamento quimioterápico em portadoras de câncer de mama. Foi desenvolvido estudo de coorte prospectivo, em Recife, no período de 2022-2023, que incluiu mulheres com idade ≥20 anos, diagnosticadas com câncer de mama, submetidas ao tratamento quimioterápico. As pacientes foram avaliadas no início (T0) e no término do tratamento (T1). Foram coletados dados clínicos e bioquímicos, antropométricos, de estilo de vida e de toxicidade de impacto nutricional. A SM foi definida a partir da combinação de, pelo menos, de três critérios: circunferência da cintura (CC) >88cm, pressão arterial acima de 130/85 mmHg, triglicerídeos ≥150 mg/dl, nível de lipoproteína de alta densidade (HDL) <50 mg/dl e glicemia de jejum ≥110mg/dL. Para a RI foi atribuído o ponto de corte de HOMA-IR de 2,71. Foram avaliadas 102 mulheres, das quais, 43,4% apresentaram SM no T0 e 44,6% no T1. A maior parte das pacientes apresentou RI no momento do diagnóstico e 49,3% ao final do tratamento. Mulheres com SM apresentaram significativamente mais diarreia (p=0,001), fadiga (p=0,02) e vômito grau 2 (p=0,05) e mulheres com RI apresentaram mais constipação grau 2 (p=0,02), diarreia (p<0,01), fadiga (0,04) e vômito grau 2 (p=0,04). Além disso, pacientes que tinham tanto a RI como a SM desenvolveram mais diarreia (p=0,03), fadiga (p=0,04), vômito grau 2 (p<0,01) e constipação grau 2 (<0,01), comparadas àquelas com apenas uma dessas condições ou nenhuma. Foi evidenciado que aquelas com RI no diagnóstico do câncer de mama apresentaram maior frequência de adiamento de ciclo (p=0,05). A média de idade foi de 51,1 anos e encontrou-se predomínio no estadiamento II da doença oncológica. Observou-se prevalência de mulheres com excesso de peso e CC elevada no T0 e T1. Foi observada redução estatisticamente significativa entre T0 e T1, para o peso, IMC e circunferência do pescoço (p=0,03; p=0,02; p<0,001; respectivamente). O estudo concluiu que qulheres com SM ou RI, isolada ou concomitante, apresentaram maior toxicidade no tratamento quimioterápico para o câncer de mama, que aquelas sem essas condições.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56828
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Cirurgia

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