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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56788
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Title: | Impacto a longo prazo da atividade física voluntária materna sobre os parâmetros bioquímicos e cardiorrespiratórios de proles submetidas a desnutrição proteica perinatal |
Authors: | SILVA, Bruna Karoline Alves de Melo |
Keywords: | Plasticidade fenotípica; Desnutrição protéica; Análises bioquímicas; Alterações cardiorrespiratórias; Atividade física |
Issue Date: | 29-Mar-2023 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | SILVA, Bruna Karoline Alves de Melo. Impacto a longo prazo da atividade física voluntária materna sobre os parâmetros bioquímicos e cardiorrespiratórios de proles submetidas a desnutrição proteica perinatal. 2023. Dissertação (Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica) – Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2023. |
Abstract: | A redução do teor proteico da dieta durante os períodos críticos do desenvolvimento pode causar prejuizos nas respostas cardiorespiratórias da prole a longo prazo, contribuindo também para alterações metabólicas. No entanto, modelos experimentais de atividade física voluntária em ciclo ergômetro, antes e durante o período gestacional, se mostram como uma ferramenta não farmacológica que parece prevenir tais modificações nos filhotes. Logo, o objetivo do presente trabalho foi analisar os efeitos da atividade física voluntária sobre os parâmetros bioquímicos e cardiorrespiratórios das progenitoras e de suas proles que foram submetidas a dieta hipoproteica durante a gestação e lactação. Para isso, ratas Wistar nulíparas (n=30) passaram por um período de adaptação de 30 dias nas gaiolas individuais de atividade física voluntária (GAFV), sendo posteriormente mantidas na gaiola padrão do biotério e divididas conforme o grau de atividade física praticada: inativo (n=10), ativo (n=10) e muito ativo (n=10). Após, ocorreu o acasalamento e quando identificada a prenhez ofertou-se a dieta experimental hipoproteica (grupo hipoprotéico=LP: 8% de proteína) para metade do grupo (n=15) e a outra metade (n=15) recebeu a dieta controle (grupo normoprotéico=NP: 17% de proteína), totalizando seis grupos: Inativo Normoprotéico (NP-inativo, n=5), Inativo Hipoproteico (LP-inativo, n=5), Ativo Normoproteico (NP-ativo, n=5), Ativo Hipoproteico (LP-ativo, n=5), Muito Ativo Normoproteico (NP-muito ativo, n=5) e Muito Ativo Hipoproteico (LP-muito ativo, n=5). Vale destacar que as dietas experimentais foram ofertadas as mães durante a gestação e lactação e após esse período foram realizadas análises bioquímicas (proteínas totais, albumina, glicose, colesterol total, HDL-c, LDL-c e triglicerídeos) e posteriormente eutanasiadas. No que diz respeito a prole, a partir do desmame (22° dia de vida), receberam a dieta padrão do biotério até atingir 30 e 90 dias de vida, quando foram eutanasiados. Aos 30 dias foi feita a retirada do corpo carotídeo para posteriores análises e aos 90 dias ocorreram as análises bioquímicas dos mesmos parâmetros das mães e as avaliações cardiorrespiratórias (pressão arterial=PA; frequência cardíaca=FC; frequência respiratória=FR; volume corrente=VT e a ventilação pulmonar=VE). Perante os parâmetros bioquímicos das progenitoras, nossos resultados identificaram uma diminuição estatisticamente significativa no padrão de albumina entre os grupos NP e LP inativo (NP-inativo= 3,34 ± 0,07 g/dL, n=5 vs LP-inativo= 3.04 ± 0,02 g/dL, n=5; p=0,0093), nos valores de colesterol das ratas muito ativas (NP-muito ativo= 126,84 ± 1,23 mg/dL1, n=5 vs LP-muito ativo= 112,52 ± 5,28 mg/dL1,n=5, p=0,0428), assim como entre os grupos experimentais ativo e muito ativo (LP-ativo= 126,72 ± 1,27 mg/dL-1, n=5 vs LP- muito ativo= 112,52 ± 5,28 mg/dL-1, n=5, p=0,0453). Já em relação a análise bioquímica da prole, os grupos LP-inativo e LP-ativo apresentaram menores concentrações de proteína total quando comparados ao controle (LP- inativo= 5,800000 ± 0,126491 g/dL-1, n=6 vs NP-inativo= 6,196667 ± 0,033433 g/dL-1, n=6, p= 0,0057) e (LP-ativo= 5,916667 ± 0,079232 g/dL-1, n=6 vs NP- ativo= 6,283333 ± 0,030732 g/dL-1, n=6, p= 0,0122. Enquanto a albumina, o grupo LP-inativo apresentou significativamente menores concentrações que o grupo NP-inativo (LP-inativo= 2,958333 ± 0,055040 g/dL-1, n=6 vs NP-inativo= 3,250000 ± 0,076376 g/dL-1, n=6; p=0,0155) e também entre os grupos experimentais LP-inativo e LP-muito ativo, respectivamente (2,958383 ± 0,055040 g/dL-1, n=6 vs 3,225000 ± 0,035379 g/dL-1, n=6, p=0,0323). Quanto ao colesterol independente do nível de atividade física os grupos experimentais diferiram significativamente (LP-inativo= 2,958383 ± 0,055040 g/dL-1, n=6 vs NP-inativo= 124,9167 ± 1,3588 g/dL-1, n=6, p=0,0345), (LP-ativo= 134,2283 ± 1,4089 g/dL-1, n=6 vs NP- ativo=124,8667 ± 1,5154 g/dL-1, n=6, p=0,0134) e (LP-muito ativo= 14,9167 ± 0,7059 vs NP- muito ativo=121,4000 ± 2,4360 g/dL-1, n=6, p=0,0002). Já diante as análises cardiorrespiratórias, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos NP e LP para todos os parâmetros avaliados (P<0,05). |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56788 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica |
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