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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56737

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Título: Prevalência do anti-HEV em pacientes com esquistossomose vivendo em zona endêmica no Brasil
Autor(es): GOMES, Cristiane Tiburtino de Oliveira
Palavras-chave: Hepatite E; Vírus da Hepatite E; Estudos Soroepidemiológicos; Esquistossomose mansoni
Data do documento: 8-Mar-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: GOMES, Cristiane Tiburtino de Oliveira. Prevalência do anti-HEV em pacientes com esquistossomose vivendo em zona endêmica no Brasil. 2024. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A ocorrência das hepatites B ou C em pacientes com esquistossomose mansoni (EM) está relacionada à pior evolução clínica. Contudo, a associação do vírus da hepatite E (HEV) com a EM ainda é pouco conhecida. Esse estudo tem por objetivo determinar a soroprevalência do anti-HEV IgG em pacientes com EM e sua associação com biomarcadores preditores de fibrose hepática, com o comprimento longitudinal do baço e com o padrão de fibrose periportal (FPP), segundo a classificação de Niamey. Trata-se de estudo seccional em zona endêmica para EM, em pacientes que referiram banhos de rio e com presença de ovos nas fezes. Foram avaliados fosfatase alcalina (FA) e plaquetas, para cálculo do Índice Coutinho (IC). O ultrassom (US) de abdome foi realizado para avaliar o padrão de FPP e o comprimento longitudinal do baço. Os níveis séricos do anti-HEV IgG foram avaliados por ELISA (Euroimmun®) e, nos casos positivos, procedeu-se a pesquisa do HEV-RNA. Entre 286 pacientes (60,8% mulheres; idade média 42 anos), 170 (59,4%) apresentaram FPP leve (A/B/C) e 116 (40,6%), FPP avançada (D/E/F). O anti-HEV IgG resultou positivo em 15 (5,24%) pacientes, que apresentavam maiores níveis séricos de FA (p < 0,001) e valores mais elevados do IC (p < 0,001). Adicionalmente, o anti-HEV IgG foi mais frequente nos pacientes com padrões de FPP (D/E/F) mais avançados (p = 0,036) e naqueles com maior comprimento longitudinal esplênico (p = 0,039). Neste estudo, a ocorrência do anti-HEV IgG em esquistossomóticos vivendo em zona endêmica foi maior do que a descrita em nosso meio e foi mais frequente entre aqueles com indícios de fibrose hepática mais avançada.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56737
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical

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