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Título: Mastócitos na dura-máter e no pericrânio de ratos Wistar : ação da melatonina e da capsaicina na degranulação
Autor(es): REIS, Rita Santana dos
Palavras-chave: Mastócitos; Degranulação; Dura-máter; Melatonina; Pericrânio; Capsaícina
Data do documento: 13-Jul-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: REIS, Rita Santana dos. Mastócitos na dura-máter e no pericrânio de ratos Wistar: ação da melatonina e da capsaicina na degranulação. 2023. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Os mastócitos são células inflamatórias de ação neuroimunomoduladoras, que atuam na integração dos sistemas imunológico e nervoso. Para garantir a proteção das estruturas encefálicas, além do crânio existem membranas de revestimento, como a dura-máter, camada mais externa das meninges, e o pericrânio, encontrado na face externa dos ossos cranianos. Ambas as membranas são ricamente vascularizadas e inervadas e, na dura-máter encontramos mastócitos que auxiliam no desencadeamento e manutenção do processo inflamatório dessa região. Uma molécula capaz de interferir na formação e o desencadeamento dos processos doloros, é a melatonina, hormônio amplamente conhecido por manter o controle do ciclo circadiano. Desta forma, o presente estudo buscou avaliar a atividade dos mastócitos da dura-máter de ratos Wistar frente ao uso de melatonina in vivo, analisando sua taxa de degranulação, através da estimulação com capsaícina, SIF e melatonina e, correlacionar os resultados obtidos com a inflamação, bem como, investigar a existência de mastócitos residentes no pericrânio e se estes interferem na atividade funcional dos mastócitos da dura-máter. Para tal, foram utilizados ratos Wistar (machos e fêmeas) que foram separados em três experimentos: Experimento I: pré-tratamento com melatonina. Experimento II: Estimulação in situ da dura-máter. Experimento III: Análise do pericrânio. Após experimentação, todos os animais foram eutanasiados, as amostras de dura-mater e pericrânio foram conservadas e posteriormente, processadas histologicamente para identificação dos mastócitos granulados e degranulados. No experimento I, o pré-tratamento com melatonina nos machos demonstrou diminuição da taxa de degranulação dos mastócitos na dura- máter banhada com SIF (p=0,05) e nesse mesmo grupo, as fêmeas apresentaram uma maior atividade de degranulação (p≤0,001). Para o experimento II, o estimulo in situ não evidenciou alterações em nenhuma das observações realizadas. E, no experimento III, foi constatada a presença de mastócitos residentes no pericrânio. Também foi identificado nos machos do grupo GE, que quando o pericrânio é estimulado localmente com capsaícina, ele apresenta uma maior degranulação em relação ao banho com NaCl a 0,9% (p=0,03). Há uma diferença na taxa de degranulação entre machos e fêmeas deste grupo, no hemipericrânio banhado com NaCl a 0,9% (p=0,0002). E, na comparação entre os grupos e GE e GSE, há uma maior taxa de degranulação celular no GE, apresentando bilateralmente, p=0,008 e p=0,001. Por fim, foi identificado que a atividade dos mastócitos do pericrânio não altera o comportamento dos mastócitos encontrados na dura-máter subjacente. Diante dos achados, entendemos que a melatonina é uma molécula capaz de interferir na atividade inflamtória dos mastócitos durais, o pericrânio possui sua própria população de mastócitos residentes e estes respondem a estímulos mecânicos e químicos do ambiente, porém, sua ativação não interfere na atividade dos mastócitos durais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56634
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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