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Título: Gastrectomia vertical após bipartição do trânsito intestinal isolada. Análise dos resultados da operação completa em superobeso
Autor(es): FURTADO, Mariana Camara Martins Bezerra
Palavras-chave: Cirurgia bariátrica; Obesidade mórbida; Bipartição de trânsito; Gastrectomia; Redução de peso
Data do documento: 20-Dez-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FURTADO, Mariana Câmara Martins Bezerra. Gastrectomia vertical após bipartição do trânsito intestinal isolada. Análise dos resultados da operação completa em superobeso. 2023. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Uma das maiores preocupações em operar superobeso (SO) é seu risco aumentado para complicações cirúrgicas. Diante dessa preocupação, foi criada a cirurgia em dois tempos como estratégia para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo cirúrgico. No primeiro tempo cirúrgico é feita a bipartição de trânsito intestinal isolada (BTII) como uma alternativa simples para a derivação biliopancreática e, no segundo tempo, é acrescentada a gastrectomia vertical (GV). Avaliar resultados de perda de peso após a complementação da bipartição intestinal isolada com a GV. Foram incluídos 41 pacientes SO, com índice de massa corporal (IMC) médio inicial de 54,72 ± 3,23kg/m2. Uma BTII laparoscópica foi realizada como o primeiro procedimento em uma nova abordagem em duas etapas. Com intervalo mínimo de doze meses, foi realizado o segundo tempo cirúrgico. Perda de peso e ocorrência de diarreia foram analisadas entre 2015 e 2021. 85,3% dos participantes eram do sexo feminino e 14,7% do sexo masculino, com média de idade de 42 ± 10 anos. A média de peso inicial era de 135,58 ± 15,61kg. Houve diferença significativa, nos dois tempos cirúrgicos, em relação ao %TPP (Percentual Total de Peso Perdido) e %EPP (% Percentual do Excesso de Peso Perdido) comparando-se os tempos de 6 meses com 3 meses (p<0,001), bem como o tempo de 12 meses comparando com 3 meses (p<0,001). Após 12 meses de acompanhamento do primeiro tempo cirúrgico, as médias do %TPP e a média do %EPP, foram de 15,49±7,10% e 28,90±14,11% respectivamente, e o percentual de redução do IMC e foi de 15,49±6,99%. Já 12 meses após o segundo tempo cirúrgico, as médias do %TPP e %EPP foram de 39,85 ± 5,98% e 74,13 ± 13,08%. 75,65% dos pacientes relataram ter apresentado diarreia. Não foram encontrados casos graves de diarreia, anemia, nem deficiências de vitamina B12 e vitamina D. A estratégia cirúrgica em dois tempos mostrou-se reprodutível, e leva à redução importante do excesso de peso, sendo uma alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55629
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Cirurgia

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