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Título: Avaliação de atividade antioxidante in vitro e de toxicidade e atividades antigenotóxica e antipirética in vivo de fração rica em lectina (pgtel) da sarcotesta de Punica granatum L.
Autor(es): COÊLHO, Leila Viviany Araújo
Palavras-chave: Romã; Toxicidade; Genotoxicidade; Antitérmico
Data do documento: 28-Ago-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: COÊLHO, Leila Viviany Araújo. Avaliação de atividade antioxidante in vitro e de toxicidade e atividades antigenotóxica e antipirética in vivo de fração rica em lectina (pgtel) da sarcotesta de Punica granatum L. 2023. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Punica granatum, popularmente conhecida como romãzeira, é uma frutífera com ampla distribuição mundial que se destaca como um reservatório fitoquímico de grande valor medicinal. A sarcotesta da romã (fruto de P. granatum) contém uma lectina denominada PgTeL, que já foi descrita como agente antimicrobiano contra bactérias e fungos. A presente tese avaliou uma fração proteica (FP) rica em PgTeL, obtida da sarcotesta da romã, quanto à toxicidade oral aguda e subaguda e atividades antioxidante, antigenotóxica, antipirética.FP foi avaliada quanto à composição fitoquímica por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Atividade antioxidante in vitro foi determinada pelos métodos de capacidade antioxidante total (CAT) e de sequestro dos radicais DPPH e ABTS+. Toxicidade oral aguda (2.000) e subaguda (250, 500 ou 1000 mg/kg) em camundongos foi avaliada segundo as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Alterações no peso corporal, ingestão de alimentos e água, parâmetros bioquímicos e hematológicos do sangue foram analisadas. Ainda, análises histopatológicas de fígado, rim e baço foram conduzidas, bem como investigação de marcadores de estresse oxidativo nos órgãos. FP foi avaliada quanto a genotoxicidade e anti-genotoxicidade em doses de 500, 1000 e 2000 mg/kg, sendo analisadas células de sangue periférico dos camundongos. Por fim, o efeito antipirético da fração (125, 250 ou 500 mg/kg, por via oral) avaliado usando um modelo de febre induzida por levedura. A caracterização fitoquímica revelou a presença de ácido elágico (0,66 g%). Uma capacidade antioxidante expressiva foi demonstrada nos ensaios de DPPH, ABTS+ e CAT (CI50: 17,3; 78,8 e 281,0 μg/mL, respectivamente). FP não apresentou toxicidade aguda (DL50 > 2000 mg/kg) nem efeito genotóxico nos camundongos. No teste de toxicidade subaguda, a administração durante 28 dias da fração em todas as doses não afetou o ganho de peso corporal, consumo de água e ração e parâmetros hematológicos em camundongos machos e fêmeas. Parâmetros bioquímicos do sangue mantiveram-se semelhantes aos do grupo controle. A atividade de catalase no fígado aumentou significativamente em animais ambos os sexos, enquanto a peroxidação lipídica diminuiu em comparação ao controle. FP promoveu proteção do DNA das células de sangue periférico contra danos provocados pela Doxorrubicina. A fração exerceu efeito antipirético após 30 min de sua administração e o efeito se manteve até o final da duração da observação (180 min). Em conclusão, a fração apresenta elevada atividade antioxidante sem apresentar efeitos tóxicos ou genotóxicos para camundongos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55415
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Bioquímica e Fisiologia

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