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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55102

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Título: Dolorosas exigências: desenvolvimentismo e ambiente na construção da Barragem de Itaparica (1975-1990)
Autor(es): PANDOLFI, José Guilherme Sieber Padilla,
Palavras-chave: Barragem de Itaparica; História Ambiental; História do Brasil República; História da eletricidade; Desenvolvimento
Data do documento: 19-Dez-2023
Citação: PANDOLFI, José Guilherme Sieber Padilla. Dolorosas exigências: desenvolvimentismo e ambiente na construção da Barragem de Itaparica (1975-1990). 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: O presente trabalho tem como objetivo analisar a atuação do Estado brasileiro, por meio da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), no planejamento e na construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica (PE/BA), nas décadas de 1970 e 1980. Ao longo da ditadura empresarial-militar, o Estado promoveu a construção de diversas megabarragens em todo o país, estimulando a oferta de energia elétrica para subsidiar seu projeto de desenvolvimento. Essas construções foram empreendidas em detrimento da população e do ambiente locais. Em Itaparica, mais de 40 mil pessoas foram atingidas pela inundação do lago, entre trabalhadores urbanos e rurais e populações indígenas. Orientado pela História Ambiental, o trabalho busca examinar, de um lado, a concepção de natureza que animou o projeto desenvolvimentista do Estado, sobretudo no que se refere à centralidade da gestão das águas e da energia elétrica. De outro, pretende identificar alguns dos impactos socioambientais produzidos pelo empreendimento hidrelétrico. Para realizar a pesquisa, amparamo-nos no acervo documental disponível no Fundo Petrolândia do Núcleo de Documentação sobre os Movimentos Sociais de Pernambuco Dênis Bernardes (NUDOC/UFPE), sobretudo em relatórios ambientais produzidos pela Chesf e, em menor medida, em documentos produzidos pelo movimento de trabalhadores. Com a análise dessas fontes, concluímos que o Estado brasileiro desconsiderou o ambiente e as populações locais em seu projeto de desenvolvimento. Além disso, a barragem provocou impactos socioambientais danosos como expulsão de milhares de suas terras, poluição, alagamento de terras férteis, diminuição da população de peixes e epidemias.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55102
Aparece nas coleções:(TCC) - História (Licenciatura)

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