Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55085
Comparte esta pagina
Título : | Fatores relacionados à patência de fístula arteriovenosa em pacientes idosos em hemodiálise |
Autor : | MENDONÇA, Polyana Bezerra |
Palabras clave : | Hemodiálise; Fístula arteriovenosa; Idoso; Fragilidade; Comorbidade |
Fecha de publicación : | 7-nov-2023 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | MENDONÇA, Polyana Bezerra. Fatores relacionados à patência de fístula arteriovenosa em pacientes idosos em hemodiálise. 2023. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Resumen : | O acesso vascular é indispensável para o paciente que necessita de hemodiálise (HD) para manutenção de vida, sendo a fístula arteriovenosa (FAV) apontada como a opção que oferece melhores condições para este tipo de tratamento, considerando o número de intervenções necessárias e tempo de funcionamento. A presença de fragilidade e comorbidades são comuns nos idosos em HD, associados a piores desfechos, porém sua correlação com patência de FAV é ainda desconhecida. Para o idoso, questiona- se se os benefícios da FAV seriam alcançados, com o mínimo de exposição e danos. Avaliar a relação entre a patência da FAV em idosos incidentes em HD e o índice de comorbidade de Charlson, a escala clínica de fragilidade e o diâmetro dos vasos receptores. Coorte retrospectivo de abril de 2019 a junho de 2022, com pacientes portadores de DRC em HD e idade superior a 60 anos, com FAV confeccionada posteriormente ao início da HD e submetidos a um mapeamento vascular através de ultrassonografia Doppler no pré-operatório da FAV. Foram avaliados 89 pacientes com média de idade 70.43 ± 7.74. Entre as FAV, 46,1% foram braquiocefálicas, 33,7% radiocefálicas e 20,2% basílicas. A patência primária ocorreu em 64% das fístulas, 47,6% com estenose e 40,2% sofreram angioplastia. As basílicas apresentam mais intervenções para patência, em relação às radiocefálicas e braquiocefálicas, nesta mesma sequência (22,2% vs. 16,7% e 9,8%; p=0,05) e as braquiocefálicas se mostraram com correlação independente com estenose (OR 0,06; (0,009-0,404). Charlson ≥5 esteve presente em 18,4% dos pacientes e fragilidade em 36%, e não se associaram à patência de FAV. Houve uma associação independente entre estenose e diâmetro de veia (OR 0,381; 0,149-0,973), fragilidade (OR 3,27; (1,01-10,65) e óbito (OR 4,36; (1,26-15,15). O índice de comorbidade de Charlson e a Escala Clínica de Fragilidade não apresentaram correlação com a patência de FAV e os maiores diâmetros de veia apresentaram associação com maior patência. Pacientes mais frágeis apresentaram mais frequência de intervenções em FAV e a presença de fragilidade apresentou associação independente com estenose e mortalidade. Esses dados sugerem que em pacientes idosos em HD seja criteriosa a escolha da FAV como primeiro acesso vascular, em virtude do grande número de intervenções e sua associação independente com mortalidade. |
Descripción : | MENDONÇA, Polyana Bezerra, também é conhecida em citações bibliográficas por: DOURADO, Polyana Bezerra Mendonça. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55085 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Cirurgia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Polyana Bezerra Mendonça.pdf | 449,72 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons