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Título: Excesso de peso em crianças de 5 a 9 anos : evolução temporal e fatores associados no estado de Pernambuco
Autor(es): MENDES, Michelle Batista
Palavras-chave: Crianças; Fatores de risco; Excesso de peso; Evolução temporal
Data do documento: 28-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MENDES, Michelle Batista. Excesso de peso em crianças de 5 a 9 anos: evolução temporal e fatores associados no estado de Pernambuco. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A obesidade infantil está presente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento em todo o mundo, e apresenta-se distribuída em todas as classes socioeconômicas, representando um problema de saúde pública relevante. Este movimento crescente na prevalência do excesso de peso despertou preocupação entre os gestores públicos e profissionais da saúde, conferindo uma atenção ainda maior às consequências que este agravo pode trazer na infância, e posteriormente na vida adulta. Considerando que a obesidade é um dos agravos mais crescentes no Brasil e no mundo, com destaque ao incremento na infância, este estudo tem como objetivo descrever a evolução temporal (2006/2016) e os fatores associados ao excesso de peso em crianças de 5 a 9 anos no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal de base populacional analisado em dois períodos de tempos distintos, com caráter analítico e abordagem quantitativa. Foram utilizadas informações disponíveis nos bancos de dados da III e IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (PESN/PE), realizadas no estado de Pernambuco nos anos de 2006 e 2016, respectivamente, para analisar os fatores associados ao excesso de peso. As variáveis foram agrupadas em socioeconômicas, ambientais, biológicas e demográficas maternas e das crianças, e os dados obtidos da amostra foram digitalizados e processados utilizando o software EPI-Info, versão 7.1. Para a análise estatística utilizou-se o SPSS, versão 13, e para a associação do excesso de peso com as variáveis de exposição utilizou-se o teste do qui-quadrado com a correção de Yates e a regressão de Poisson bruta e ajustada. As variáveis independentes que apresentaram valor de p<0,20 na análise bivariada entraram na análise multivariada. A prevalência de excesso de peso duplicou entre os anos verificados de 11,7% em 2006 para 24,6% em 2016. Os resultados deste estudo evidenciaram que as variáveis que apresentaram associação significativa com o excesso de peso no ano de 2016 foram: maior renda per capita da família; participação no Programa Bolsa Família; regime de ocupação; cor materna branca; maiores escolaridade e IMC maternos. Estes dados alertam sobre a necessidade de implementação de Programas de Educação em Saúde para a prevenção de agravos nutricionais, além da parceria entre a família e a escola que podem atuar em conjunto com intervenções mais eficazes contra a obesidade infantil. Além disso, a adoção de políticas públicas que possam atuar de forma mais incisiva para o tratamento e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis na população de crianças de 5 a 9 anos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55045
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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