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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54320

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Title: Maternidade ‘solo’, decolonialidade e modos de subjetivação
Authors: LIMA, Aléxya Cristal Brandão
Keywords: Psicologia; Maternidade; Mães solteiras; Colonialidade; Feminismo; Modos de subjetivação
Issue Date: 28-Jul-2023
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: LIMA, Aléxya Cristal Brandão. Maternidade ‘solo’, decolonialidade e modos de subjetivação. 2023. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A pesquisa se ancora na perspectiva feminista decolonial e segue uma “desobediência metodológica”, construindo artesanalmente a pesquisa. Ao todo, o corpus analisado contém: cinco livros escritos por mulheres que exercem a maternidade "solo" ou em dissidência; observações em campo na rede social Instagram, em interação com perfis que debatem a maternidade ‘solo’, solteira, independente e/ou lésbica; e entrevistas com seis mulheres que se intitulavam mães "solo" ou "solteiras", que tinham perfis públicos nos quais discutiam suas maternidades, seguida da elaboração de uma arte disparada pela conversa. No tocante à análise dos dados, houve uma inspiração nas provocações metodológicas de Ochy Curiel, rastreando uma "antropologia da dominação", de forma a entender que fatores produzem opressão sobre estas mulheres. Foram elaborados núcleos de sentido sobre quais práticas e teorias em suas experiências têm colaborado na construção ativa de suas subjetividades. A partir do estudo, pude analisar a colonialidade da maternidade, que é imbrincada a normativas de gênero, sexualidade e família, em um sistema em que mães "solo" ou "solteiras" são comparadas e negativadas. Elas formam a Diferença Colonial, a quem a normatividade colonial/moderna busca subjetivar como “mulheres”, no entanto, enquanto colonizadas, a cisheteromulheridade é condição inalcançável, agravada pela não adequação a aspectos basilares desta: a família não- nuclear, a recusa do casamento heterossexual monogâmico, a vida sexual ativa, entre outras incompatibilidades alegadas com o lugar generificado de "mulher". É uma condição de habitação do Lócus Fraturado, no qual as interlocutoras se fundamentam em perspectivas normativas, mas também elaboram novas condições de ser-no-mundo, que tanto se baseiam em suas ancestralidades, quanto são inventadas na coletivização de suas questões.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54320
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Psicologia

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