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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53621
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Título: | O futuro a Ọ̀rúnmìlá pertence: o afrofuturismo de Tomi Adeyemi nas aulas de literatura |
Autor(es): | GOMES, Yasmim da Silva |
Palavras-chave: | Afrofuturismo;; Decolonialidade;; Educação. |
Data do documento: | 28-Set-2023 |
Citação: | GOMES, Yasmim da Silva. O futuro a Ọ̀rúnmìlá pertence: o afrofuturismo de Tomi Adeyemi nas aulas de literatura |
Abstract: | A presente monografia buscou explorar a contribuição do romance Filhos de Sangue e Osso (2018) de Tomi Adeyemi para o trabalho literário em sala de aula e a perspectiva afrofuturista nele presente. Investigamos de que modo o afrofuturismo colabora para um letramento literário que apresente diversidade e decolonialidade em sala de aula. Para realizar essa investigação, analisamos as características afrofuturistas que emergem na narrativa. A pesquisa possuiu um caráter qualitativo, tendo inicialmente uma reflexão sobre silenciamento, representação e literatura como subversão à luz Kathryn Woodward (2014), bell hooks (2019a; 2019b), Grada Kilomba (2019) e Conceição Evaristo (2021). Em seguida, fizemos uma pesquisa bibliográfica acerca do afrofuturismo, nos enveredando pelos escritos de Mark Dery (1994), Kodwo Eshun (1998; 2003), Liza Yaszek (2013) e Fábio Kabral (2018; 2020). Também nos debruçamos sobre discussões acerca da decolonialidade e pedagogia decolonial pelos olhares de Catherine Walsh, Luiz Oliveira e Vera Candau (2018), Quijano (1982) e Oliveira e Candau (2010). Em seguida, houve a análise do corpus mediante a quatro características, conforme Kabral (2020): 1) protagonismo de personagens negras; 2) narrativa de ficção especulativa; 3) afrocentricidade; e 4) autoria negra. O afrofuturismo surge a partir de questões ligadas à realidade da população negra e se posiciona como um movimento artístico subversivo, que se opõe à hegemonia e estereótipos associados às comunidades africanas e afrodiaspóricas. Em conclusão, foi percebido que a obra traz conjuntos afrofuturistas que podem ser atribuídos à sala de aula como uma forma de combate à colonialidade. A narrativa da autora traz consigo uma nova visão da cultura africana e afrodiaspórica em combate direto às literaturas eurocêntricas produzidas por anos e perpassadas no currículo de literatura. Marca-se que a pesquisa galga o início de uma nova jornada, podendo ser explorado futuramente ainda mais as conexões entre o afrofuturismo e o ambiente educacional. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53621 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Letras - Português |
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