O poder terapêutico do verde: espaços livres públicos arborizados e a qualidade de vida urbana

Abstract

A forma como as cidades cresceram e se desenvolveram e as práticas cotidianas atuais têm um forte impacto na saúde mental e, consequentemente, na qualidade de vida da população, assim, os arquitetos e urbanistas propor soluções que possam minimizar os impactos dessa situação. É notório como os espaços livres públicos arborizados podem trazer benefícios diretos à qualidade de vida, agindo na saúde mental dos indivíduos. A relação entre a natureza e o ser humano sempre esteve presente, assumindo diversas funções ao longo do tempo, inclusive a partir de efeitos terapêuticos em espaços livres públicos. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo avaliar os espaços livres públicos arborizados como áreas de fuga e respiro. A análise prática acerca da relação entre o indivíduo e os espaços arborizados foi realizada no “Laguinho da UFPE”, por ser um local bastante arborizado no campus, que exprime um ambiente bucólico e se tornou um marco na paisagem da UFPE, apropriado pela comunidade acadêmica e pelos moradores dos bairros vizinhos. Como procedimentos metodológicos houve a revisão bibliográfica e documental, aplicação de formulários e observação (direta e indireta). A partir da análise da coleta dos dados, foi possível identificar que os elementos naturais são os principais atrativos do Laguinho e marcam a sua identidade, estando consolidado na memória afetiva das pessoas. Dessa maneira, o Laguinho, devido a seus elementos naturais, se torna um grande ponto de encontro e é um espaço promotor de sensação de bem-estar no campus.