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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53002

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Título: Estimulação magnética transcraniana personalizada na reabilitação motora de pacientes pós-AVC subagudos : estudo piloto de um ensaio clínico controlado e randomizado
Autor(es): ARAÚJO, Camilla Santos
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Estimulação Magnética Transcraniana; Reabilitação motora
Data do documento: 26-Set-2023
Citação: ARAÚJO, Camilla Santos. Estimulação magnética transcraniana personalizada na reabilitação motora de pacientes pós-AVC subagudos: estudo piloto de um ensaio clínico controlado e randomizado. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Introdução: estudos apontam que a estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS, do inglês; repetitive transcranial magnetic) poderia resultar em uma recuperação mais rápida e eficaz das sequelas motoras de pacientes que sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, a variação dos efeitos terapêuticos entre os pacientes limitam sua incorporação na clínica. É possível que esta variação esteja relacionada à prescrição inespecífica dos protocolos de estimulação. Portanto, a prescrição de protocolos personalizados baseados em biomarcadores poderia tornar os efeitos terapêuticos da rTMS mais direcionados e eficazes. Objetivo: comparar a magnitude do efeito induzido por protocolos personalizados de rTMS, baseados em biomarcadores, com a do protocolo padrão sobre recuperação motora do membro superior em indivíduos pós-AVC subagudo. Métodos: neste estudo piloto, 10 indivíduos foram randomizados e alocados em dois grupos: grupo rTMS padrão (LF-rTMS), no qual os pacientes foram submetidos a estimulação de baixa frequência sobre o córtex motor primário do hemisfério não lesionado ou grupo rTMS personalizado (p-rTMS), no qual os pacientes foram submetidos a um protocolo de rTMS baseado em biomarcadores (ritmo da atividade elétrica cerebral e a integridade do trato corticoespinal do hemisfério lesionado e o nível de comprometimento motor do membro superior parético). Ambos os grupos foram submetidos a 10 sessões de estimulação seguidas por 45 min de fisioterapia neurofuncional. A recuperação motora do membro superior parético foi avaliada através da Escala Fugl-Meyer para membros superiores (FMA-UE). A independência funcional e grau de espasticidade foram avaliados, respectivamente, através da medida de independência funcional (MIF) e da Escala Modificada de Ashworth (EMA). Resultados: em relação à avaliação, um aumento da função motora foi observada em ambos grupos p-rTMS (avaliação: 31,2 ± 22,6; reavaliação: 39,2 ± 23,9; p=0,04) e LF-rTMS (avaliação: 16,2 ± 21,2; reavaliação: 23,4 ± 21,4; p=0,04). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos, exceto para uma redução da espasticidade durante a extensão do ombro, favorecendo o grupo LF-rTMS. Conclusão: a rTMS personalizada através de biomarcadores não apresentou superioridade sobre a recuperação sensoriomotora do membro superior do paciente pós-AVC subagudo quando comparado ao protocolo padrão, recomendado por diretrizes científicas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53002
Aparece nas coleções:(TCC) - Fisioterapia

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