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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52991

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Title: Formulação de enxaguatório bucal à base do extrato do juazeiro (Ziziphus joazeiro)
Authors: LIMA, Luis Henrique Guedes de Andrade
Keywords: Fitoterapia; Dentifrícios; Saúde Bucal
Issue Date: 19-Sep-2023
Citation: LIMA, Luis Henrique Guedes de Andrade. Formulação de enxaguatório bucal à base do extrato do juazeiro (Ziziphus joazeiro). 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: O Ziziphus joazeiro Mart. é uma árvore nativa do Nordeste brasileiro, conhecida popularmente como Juá, ou pé de juazeiro. É utilizada pela população na limpeza dos dentes, prevenção da cárie, clareamento dental e tratamento de gengivite. O objetivo da pesquisa foi desenvolver formulações de enxaguatórios bucais com base no extrato do juazeiro, visando estabelecer uma alternativa terapêutica viável para o tratamento das infecções orais. Foram obtidas seis formulações dos enxaguatórios bucais com a casca do caule, galho e folha por extração quente e fria. As soluções foram submetidas a testes de estabilidade acelerados segundo padrões da Anvisa. Foram determinadas as concentrações mínimas inibitórias das substâncias estudadas frente a microrganismos patogênicos teste. O potencial de irritação foi realizado pelo Teste da Membrana Corioalantóica do ovo. A análise fitoquímica dos extratos revelou a presença de derivados cinâmicos, terpenos, esteróides, saponinas e açúcares redutores em todas as amostras de extratos aquosos do Z. joazeiro. O extrato da folha-quente foi o único a apresentar flavonóides. Todas as soluções se mostraram límpidas, sem a ocorrência de turvação, mesmo à temperatura ambiente. A maioria das soluções apresentaram pH moderadamente ácido, a maior variação foi encontrada no valor do enxaguatório da casca-quente (EBCQ) para levemente ácido (4,85) e no enxaguatório da folha-quente para fraco ácido (6,29). As características organolépticas se mantiveram sem alterações em todos os enxaguatórios durante os 12 dias de teste. A solução do enxaguatório da casca-frio foi a única a apresentar alterações de pH. Apenas o EBCQ demonstrou atividade inibitória contra as cepas de Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans. Os enxaguantes não exibiram quaisquer indícios de irritação. Destaca-se que a formulação do EBCQ apresentou o melhor desempenho entre todas as formulações avaliadas neste estudo. É fundamental realizar estudos subsequentes in vitro e in vivo, avaliando parâmetros adicionais que contribuirão para a consolidação e aprimoramento desse enxaguatório promissor.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52991
Appears in Collections:(TCC) - Odontologia

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