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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52245

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Title: Organização social, proporção sexual e dimorfismo sexual como indicadores do sistema de acasalamento no caranguejo-ervilha Austinixa leptodactyla (Coelho, 1997) (Decapoda, Brachyura, Pinnotheridae)
Authors: SOUZA, Paulo Ricardo Costa Mariano de
Keywords: Crustacea; Monogamia; Poligamia; Simbiose
Issue Date: 29-Aug-2023
Citation: SOUZA, Paulo Ricardo Costa Mariano de. Organização social, proporção sexual e dimorfismo sexual como indicadores do sistema de acasalamento no caranguejo-ervilha Austinixa leptodactyla (Coelho, 1997) (Decapoda, Brachyura, Pinnotheridae). 2023. 71 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A teoria prevê dimorfismo sexual acentuado em termos do tamanho corporal e estruturas especializadas usadas como armas (p.ex., quelípodos) e uma organização social complexa em espécies com sexos separados em que existe uma intensa competição sexual masculina por fêmeas receptivas e dimorfismo sexual reduzido ou inexistente e a formação de pares macho-fêmea em espécies onde a competição entre machos é trivial. Aqui, testamos essa hipótese usando o caranguejo-ervilha Austinixa leptodactyla, simbionte nas galerias de camarões-fantasma do gênero Neocallichirus (Callichiridae), como modelo. Para isso, foram examinados, durante o ano 2021, o padrão de uso do hospedeiro (ou seja, organização social), proporção sexual, dimorfismo sexual, presença de acasalamento seletivo e crescimento relativo desta espécie em uma população da região Nordeste do Brasil. Os indivíduos coletados foram 129, 62 machos e 67 fêmeas, incluindo 29 fêmeas ovígeras. Os resultados mostraram que A. leptodactyla habita as galerias de seu hospedeiro solitariamente (61% do total de indivíduos coletados) e em menor proporção como pares, estes últimos sendo a maioria compostos por um macho e uma fêmea. As fêmeas ovígeras foram encontradas vivendo solitariamente ou associadas a machos formando casais heterossexuais, o que sugere que a formação de pares não é por longo prazo. Além disso, não foi observado acasalamento seletivo por tamanho. De acordo com o esperado para espécies monogâmicas, a proporção sexual não diferiu significativamente da relação teórica 1:1. Também, não foi detectado dimorfismo sexual entre o tamanho corporal e o quelípodo maior de machos e fêmeas. Nossos resultados apoiam a ideia de que A. leptodactyla está em uma fase intermediária entre a monogamia e a poligamia, sugerindo que nesta espécie a competição entre machos por fêmeas receptivas é bem mais fraca. Aspectos como a ausência de dimorfismo sexual e uma proporção sexual equilibrada apoiam a hipótese de monogamia, enquanto que a poligamia é apoiada pela existência de um estilo de vida principalmente solitário, que inclui a presença de fêmeas ovígeras também solitárias.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52245
Appears in Collections:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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