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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52075

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Título: Prevalência da vértebra de transição lombossacral em coleções osteológicas contemporâneas pernambucanas
Autor(es): SILVA, Bianca Maria Medes da
Palavras-chave: Antropologia forense; Coluna vertebral; Osteologia; Região lombossacral
Data do documento: 25-Abr-2023
Citação: SILVA, Bianca. Prevalência da vértebra de transição lombossacral em coleções osteológicas contemporâneas pernambucanas. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Enfermagem) - Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2023
Abstract: Introdução: A coluna vertebral, região subcranial do esqueleto axial, é uma área vital do corpo humano devido à sua estrutura diferenciada e especializada para favorecer o desempenho de suas funções. Existem anomalias congênitas no nível vertebral L5-S1, comumente denominadas vértebras de transição lombossacral (VTLS). Por mais de um século, o seu significado clínico foi debatido e descrita a associação entre a lombalgia e fusão da quinta vértebra lombar ao sacro. Entretanto, estudos com uma maior proporção surgiram e demonstraram que não somente a lombalgia como também outras implicações clinicas estão associadas à presença da VTLS. Objetivo: Analisar como a vértebra de transição lombossacral se apresenta em coleções osteológicas contemporâneas, evidenciando as implicações clínicas que podem estar associadas a essa anomalia congênita. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado nos laboratórios de Identificação Humana e Osteologia Forense e de Antropologia e Osteologia Forense da Universidade Federal de Pernambuco. Incluiu-se ossadas que apresentavam as regiões torácica e lombar da coluna vertebral completas, de população adulta de ambos os sexos. As colunas aptas à análise foram examinadas para identificar a VTLS e classificadas de acordo com os subtipos de Castellvi descrito em 1984. Resultados: Ao comparar a presença e ausência da VTLS com o sexo nas 131 colunas vertebrais analisadas, houve uma correlação entre os dados, comprovada estatisticamente (p= 0,038) através do teste qui-quadrado de Pearson, observando maior frequência em colunas do sexo masculino do que do sexo feminino (22,1% vs 6,8%, respectivamente). As colunas com a presença da VTLS foram separadas em quatro subgrupos de acordo com a classificação de Castellvi e conforme a tabulação dos dados, foi realizado o teste exato de Fisher, não observando correlação significativa com o sexo. Conclusões: A presença da VTLS e sua correlação clínica continuam em debate na literatura. A identificação da anomalia congênita é necessária nos indivíduos que serão submetidos a qualquer intervenção cirúrgica na coluna vertebral, devido a algumas variações anatômicas que sua presença pode acarretar. Além da área clínica, a identificação da VTLS também contribui para o processo de caracterização de ossadas humanas. Uma coleção osteológica pode refletir a população de uma determinada região, portanto, conhecendo o esqueleto, podemos projetar suas características para os indivíduos ainda em vida.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52075
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Enfermagem

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