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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52035

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Title: Ocitocina e vasopressina no liquor cefalorraquidiano de pacientes com esquizofrenia: preparação de uma revisão sistemática
Authors: SILVA, Sheila Mirelly da Costa
Keywords: esquizofrenia; ocitocina; vasopressina; líquor cefalorraquiano
Issue Date: 9-May-2023
Citation: SILVA, Sheila Mirelly da Costa. Ocitocina e vasopressina no liquor cefalorraquidiano de pacientes com esquizofrenia: preparação de uma revisão sistemática. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que afeta 1% da população mundial, A doença é caracterizada por sintomas psicóticos, incluindo delírios, alucinações, discurso e comportamento desorganizados e sintomas negativos, como achatamento afetivo, diminuição da motivação e dificuldades na realização de atividades diárias. O tratamento farmacológico se baseia principalmente no uso de antipsicóticos com o objetivo de controlar os sintomas positivos, contudo, esses fármacos não mostram eficientes para melhoras dos sintomas negativos e cognitivos na esquizofrenia. Devido a isso, há uma busca incessante de novas alternativas terapêuticas para o tratamento do comprometimento das funções sociais e cognitivas na esquizofrenia. Neste contexto, nas últimas décadas é crescente o interesse pelo papel dos hormônios ocitocina e vasopressina na esquizofrenia. Dados da literatura sugerem que a ocitocina pode estar envolvida na regulação dos sintomas sociais da esquizofrenia, como dificuldades de interação social e estabelecimento de confiança, uma vez que a ocitocina é conhecida por desempenhar um papel no comportamento social em pessoas saudáveis. Ademais, estudos sugerem que mudanças na regulação da vasopressina podem estar associadas a sintomas sociais da esquizofrenia, como déficits na interação social e na percepção social. Ambos os hormônios são conhecidos por atuarem como neuromoduladores centralmente podendo interagir com outros neurotransmissores, como a dopamina, a serotonina e o glutamato, que estão implicados na fisiopatologia da esquizofrenia. Atualmente há cerca 27 registros de testes clínicos registrados no https://clinicaltrials.gov para a utilização de ocitocina e 25 registros de teste clínicos para a utilização de ocitocina em pacientes com esquizofrenia. Apesar dos avanços do conhecimento nesta área, não há um consenso se a ocitocina e a vasopressina, central ou periféricas, estão alteradas em pacientes com esquizofrenia. Esta revisão tem por objetivo analisar estudos que investigaram a concentração de ocitocina e/ou vasopressina no líquido cefalorraquidiano de pacientes com esquizofrenia. Esta revisão sistemática foi conduzida de acordo diretrizes do PRISMA (do inglês Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses). Seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 3 estudos foram incluídos nesta revisão, desde a introdução à descrição dos resultados. Três estudos sugerem que a concentração da ocitocina no líquor cefalorradiano não está alterada na esquizofrenia e um autor reportou que a ocitocina está aumenta em todos os pacientes com esquizofrenia. Os dois estudos demonstraram que a concentração de vasopressina não está alterada na esquizofrenia. De acordo com os resultados apresentados nos artigos, a esquizofrenia não promove mudanças significativas na ocitocina e vasopressina central
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52035
Appears in Collections:(TCC) - Farmácia

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