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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51630
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Título: | Variações da deformação crustal na bacia do rio são francisco de 2017 a 2022 |
Autor(es): | PONTES, Julia Isabel |
Palavras-chave: | Ciências geodésicas; GNSS; Carregamento hidrológico; Deformação vertical crustal; Sinais sazonais |
Data do documento: | 22-Mar-2023 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | PONTES, Júlia Isabel. Variações da deformação crustal na bacia do rio são francisco de 2017 a 2022. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | Neste estudo foram agregadas diversas fontes de observações temporais entre dezembro de 2017 e dezembro de 2021 entre elas os deslocamentos verticais da crosta obtidos via estações GNSS, a variação do nível de água subterrânea derivado dos poços de monitoramento, a variação do nível de reservatórios, a Anomalia do Armazenamento Total de Água (TWSA) e dados de precipitação. Fazem parte da metodologia utilizadas o processamento das séries temporais, o cálculo das médias regionais para o TWSA e GNSS, a aplicação da correlação cruzada e a avaliação do power spectrum density (PSD). Como principais resultados foi possível destacar que para região central da BRSF há uma crescente tendência linear (p < 0.005) para os dados da Deformação Vertical Crustal (DVC) e decrescente tendência para os dados do TWSA, inferindo possível perda de massa d’agua. O resultado da correlação cruzada, demostrou indicativos que a variação sazonal do conjunto de dados hidrológicos e da DVC são obtidas através de sinais periódicos causados pelos mesmos fatores físicos. Na maioria das estações o DVC apresentou anti-correlação de moderada a forte em relação aos dados hidrológicos observados, com diferenças de fase variando entre 1 e -1 meses. A componente vertical exibe sinais sazonais correlacionados com as estimativas encontradas pelos dados hidrológicos na frequência anual com amplitudes de ~1 - 6 mm e na frequência de 0.33 ciclos por ano, corresponde a amplitudes variando entre ~0.4 - 1.5 mm. A principal conclusão deste estudo sugere que o comportamento transitório dos sinais da deformação encontrados no DVC está correlacionado com padrões do ciclo hidrológico em escala regional, portanto é um importante indicativo para corroborar com a detecção de eventos extremos como a vulnerabilidade a secas e inundações. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51630 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação |
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