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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51594

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Título: Modificações no hábito alimentar, antropometria e estado emocional de idosos em isolamento social pela Covid-19
Autor(es): SOUZA, John Weyk Cosme de
Palavras-chave: COVID-19; idosos; alterações antropométricas; hábitos alimentares; depressão
Data do documento: 3-Dez-2020
Citação: SOUZA, John Weyk Cosme de. Modificações no hábito alimentar, antropometria e estado emocional de idosos em isolamento social pela COVID-19. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso ( Bacharelado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Introdução: O novo coronavírus designado como Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus (Sars-Cov-2), e como Corona Vírus Disease-19 (COVID-19) para a doença, apresenta um quadro clínico que pode variar de infecções assintomáticas a quadros respiratórios agudos graves. Estudos tem demonstrado que pessoas idosas e aquelas com Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) como obesidade, hipertensão, diabetes, câncer, problemas cardíacos e pulmonares têm maior risco de morte. Uma vez que a população de idosos corresponde a parte significativa da população brasileira e estão mais vulneráveis à nova doença, o Ministério da Saúde, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde, recomendou que pessoas nessa faixa etária permaneçam em isolamento social, condição esta que pode acarretar efeitos negativos sobre a saúde e qualidade de vida desses indivíduos, com modificações no estado emocional, nos hábitos alimentares e com repercussões sobre a antropometria. Objetivo: Avaliar a existência de alterações no hábito alimentar, antropometria e estado emocional de idosos em situação de isolamento e confinamento social imposta pela pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo transversal, realizado por meio remoto, com idosos frequentadores da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI), da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Os idosos em isolamento social apresentaram ganho de peso (p = 0,02) e aumento de IMC (p = 0,021) quando comparados os dados antes e depois do isolamento, além disso foi identificado que todos os participantes apresentaram índice de relação cintura-estatura compatível com maior risco cardiometabólico em associação moderada com estado nutricional (V de Cramer = 0,414). Ainda se verificou que durante o período de isolamento social houve redução do consumo de bebidas alcoólicas (p = 0,014) e de alimentos industrializados (p = 0,046). Conclusões: Os dados sobre o estado emocional indicam frequência de sintomas de depressão compatíveis com outras pesquisas realizadas no Brasil e no exterior durante o isolamento social imposto pela pandemia COVID-19. Diante do cenário pandêmico, pode ser identificada na amostra avaliada a necessidade de intervenção nutricional, uma vez que o aumento do excesso de peso e a frequência elevada do índice de relação cintura- estatura mostram um maior risco para doenças cardiovasculares. Em adição, um apoio de ordem emocional deve ser ofertado, mesmo que de forma remota, para possibilitar uma redução dos sintomas de ansiedade ou depressão nesta população e para permitir-lhes melhorar qualidade de vida.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51594
Aparece nas coleções:(TCC) - Nutrição

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