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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51262

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Título: Avaliação cicatrizante de filmes de alginato contendo a lectina SteLL em feridas cutâneas frente a Staphylococcus aureus
Autor(es): CUTRIM, Brenda da Silva
Palavras-chave: Proteína; Bactéria; Cicatrização
Data do documento: 28-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CUTRIM, Brenda da Silva. Avaliação cicatrizante de filmes de alginato contendo a lectina SteLL em feridas cutâneas frente a Staphylococcus aureus. 2023. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: As feridas cutâneas são, atualmente, um dos principais desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em todo o mundo. Esse efeito é provocado sobretudo, pelo comprometimento do processo normal de cicatrização, através da ocorrência de infecções, especialmente por Staphylococcus aureus. Desse modo, o desenvolvimento de formulações à base de polissacarídeos é considerado uma alternativa promissora como forma de potencializar a ação de compostos naturais com aplicabilidade médica. Sendo assim, este trabalho buscou avaliar a atividade antimicrobiana e cicatrizante de filmes polissacarídicos contendo a lectina isolada da folha de Schinus terebinthifolius (SteLL) em modelo de infecção de ferida induzida por uma cepa de S. aureus resistente. Camundongos c57bl/6 foram divididos em 3 grupos (n = 6 /grupo): (1) infectados e tratados com PBS, (2) infectados tratados com filmes de alginato e (3) infectados e tratados com filmes de alginato incorporados com SteLL 100 μg/mL. Uma lesão de 64 mm2 foi induzida no dorso de cada animal e contaminada com S. aureus SA01 (~4,0× 106 UFC). O tratamento com os filmes iniciou-se 24 horas pós-infecção e estendeu-se por 7 dias observando diariamente parâmetros clínicos e área das lesões, enquanto os níveis de citocinas, carga bacteriana e aspectos histológicos foram determinados ao fim do experimento. No que se refere a caracterização dos filmes, estes apresentam pH, rugosidade e comportamento hídrico ideais para sua utilização. Os filmes incorporados com SteLL apresentaram maior percentual de alongamento. Como esperado, ao fim do tratamento, o grupo controle e grupo somente com alginato apresentaram os maiores escores de severidade, além de maior carga bacteriana no leito das lesões e portanto, exibiu um atraso na contração das feridas e no processo de reepitelização da área lesada. No entanto, o tratamento com os filmes na presença de SteLL provocou diminuição da severidade da infeção nestes animais que está intrinsecamente ligada à diminuição da carga bacteriana nas feridas ocasionada pela ação da lectina, bem como seu potencial na modulação da resposta inflamatória. Estes resultados sustentam a hipótese de atividade cicatrizante e antimicrobiana em filmes de alginato contra S. aureus MRSA e o sugere como alternativa terapêutica para o tratamento de infecções de feridas cutâneas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51262
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

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