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Título : Atuação do profissional biomédico Junto à população transexual e travesti: aspectos epidemiológicos, sócio-culturais e discriminatórios no Sistema Único De Saúde-SUS
Autor : VASCONCELOS, João Lucas Pessoa de
Palabras clave : Transexualidade; Sistema Público de Saúde; Despatologização; Discriminação; Processo Transexualizador
Fecha de publicación : 28-abr-2023
Citación : VASCONCELOS, João Lucas Pessoa de. Atuação do profissional biomédico junto à população transexual e travesti: aspectos epidemiológicos, sócio-culturais e discriminatórios no Sistema Único De Saúde-SUS. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023
Resumen : O preconceito e a discriminação contra a população trans e travesti não são fenômenos extraordinários na sociedade. Desde sua origem, o entendimento da transexualidade no campo da ciência já passou por diversas mudanças e perspectivas, sendo já considerada uma psicopatologia, baseada numa ótica heteronormativa, no passado, estigmatizando as pessoas que compõem essa população como ‘’doentes’’. Isso gerou um movimento conhecido como ‘’Stop Trans Pathologization" em 2008, que ganhou força globalmente e lutou contra a patologização da transexualidade, pressionando associações como a Associação Americana de Psiquiatria (APA), que cedeu e removeu a transexualidade como transtorno de identidade de gênero na versão mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Apesar das conquistas e avanços nos campos da ciência até os dias atuais, a população trans e travesti ainda enfrenta discriminação, estigmatização e desrespeito em ambientes hospitalares, com consequente negligência à promoção da saúde por parte dos profissionais, bem como resistência desse grupo em procurar atendimento público hospitalar devido ao preconceito e exclusão sofridos. Esta monografia tem o objetivo de investigar o histórico da negligência e despreparo do profissional da saúde frente ao atendimento à população trans e travesti e discutir o papel do agente de saúde na inclusão dessa população no âmbito da saúde coletiva. Para isso, foram realizadas buscas por artigos nas plataformas Google, Scholar google, Scielo e PubMed, e foram selecionados apenas aqueles que respondam a pergunta norteadora ‘’ Por que a população trans e travesti é negligenciada em ambientes hospitalares e qual o papel do agente da saúde para combater essa situação? ‘’. Como resultado, se foi observado que a discriminação, juntamente ao despreparo do profissional da saúde em atender as demandas dessa população, causam o afastamento dessa dos serviços de saúde, privando-a de atendimento público adequado e acolhedor. A patologização da transexualidade configura-se como agravante da situação discriminatória e da exclusão dessa comunidade. Nesse cenário, o biomédico sanitarista pode desempenhar papel fundamental, através da participação e implementação de políticas públicas de atenção à saúde, para tornar os serviços de saúde mais acolhedores e reduzir o preconceito que assola esta comunidade.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51013
Aparece en las colecciones: (CB - BM) - TCC - Biomedicina

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