Seletividade Alimentar na Infância: uma revisão da literatura sobre as estratégias nutricionais para implementação na prática profissional

Abstract

A seletividade alimentar é caracterizada como a recusa parcial ou total dos alimentos e a resistência em experimentar novos sabores. O comportamento de recusa alimentar é comum dos 18 aos 24 meses de vida, porém sendo bem assistida, resolve-se espontaneamente. Entretanto, algumas crianças persistem com esse comportamento por demais fases. Esse trabalho tem como objetivo expor um compilado de estratégias que os profissionais da saúde, principalmente os nutricionistas possam utilizar em seus atendimentos e/ou intervenções em escolas, consultórios e na atenção básica, além de apresentar os conceitos e características que a literatura trás acerca da seletividade alimentar; determinando principais fatores associados ao desenvolvimento dessa dificuldade alimentar e quais prejuízos nutricionais a mesma possa causar ao público infantil. A metodologia utilizada trata se de uma revisão bibliográfica da literatura, sendo utilizado o Google Acadêmico para auxiliar nas pesquisas e tendo como base de dados o PubMed e Scielo, utilizando o operador booleano AND, com os seguintes descritores: “Seletividade Alimentar”, “Infantil”, “Alimentação Complementar” e “Nutrição Infantil”, artigos publicados entre 1998 e 2022. No presente trabalho foram utilizados 10 artigos para a discussão dos resultados. Os estudos apontam a importância da família durante o tratamento da seletividade alimentar, no qual as estratégias em que os pais e responsáveis participaram de forma ativa tiveram resultados satisfatórios. É válido salientar que torna-se necessário a elaboração de novos estudos acerca da seletividade alimentar e as estratégias que possam ser utilizada nesse público.