Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50873

Compartilhe esta página

Título: Administração de melatonina e desenvolvimento cerebral : análise de parâmetros comportamentais e eletrofisiológicos em ratos jovens
Autor(es): ARAÚJO, Amanda de Oliveira
Palavras-chave: Ansiedade; Atividade elétrica cerebral; Memória
Data do documento: 25-Mai-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARAÚJO, Amanda de Oliveira. Administração de melatonina e desenvolvimento cerebral: análise de parâmetros comportamentais e eletrofisiológicos em ratos jovens. 2022. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A melatonina (MLT) é um hormônio sintetizado a partir do triptofano. Seus efeitos benéficos são bem descritos em algumas doenças neurológicas. Neste estudo, ratos Wistar machos receberam, do 7o ao 27o dia pós-natal (DPN), em dias alternados, solução salina (grupo controle), ou 10 mg/kg/dia ou 40 mg/kg/dia de MLT (grupos MLT-10 e MLT-40), ou nenhum tratamento (grupo intacto). Entre DPN30 e DPN34 os animais foram avaliados no aparato de campo aberto (CA), primeiro para ansiedade (DPN30) e depois para tarefas de memória de reconhecimento de objetos: de posição espacial - RP (DPN31) e reconhecimento de formas - RF (DPN32). No DPN34, foram testados no labirinto em cruz elevado (LCE). Do DPN36 a 42, registrou-se o fenômeno eletrofisiológico conhecido como depressão alastrante cortical (DAC). O tratamento com MLT não alterou o peso corporal e a glicemia dos animais, mas na menor das duas doses que utilizamos teve um impacto significante, sobre os testes comportamentais, ANOVA indicou diferenças intergrupos para os parâmetros ―entradas na área central‖ do campo aberto (F [3, 28] = 8,706; p < 0,001) e ―tempo na área central‖ (F [3, 27] = 5,993; p = 0,003) e no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) indicou diferenças intergrupos para dois parâmetros avaliados: entradas nos braços abertos (F [3, 25] = 4,200; p = 0,015) e tempo nos braços abertos (F [3, 28] = 10,036; p < 0,001), indicando menor ansiedade. No teste de memória, ANOVA revelou diferenças intergrupos no reconhecimento espacial (F [3,29] = 7,813; p < 0,001), mas não no reconhecimento de formas (F [3,25] = 2,025; p = 0,136). A dose mais baixa de MLT (10 mg/kg/dia) desacelerou significantemente a DAC (2,86 ± 0,14 mm/min) em comparação com os grupos controle (3,31 ± 0,09 mm/min e 3,25 ± 0,10 mm/min; grupo intacto e veículo, respectivamente). No entanto, a dose mais alta (40 mg/kg/dia) acelerou a DAC (3,96 ± 0,16 mm/min; p <0,01). Nossos achados sugerem que a administração de MLT, durante o desenvolvimento cerebral, apresenta potencial para atuar como antioxidante quando administrado em baixas doses, mas como pró-oxidante quando administrado em altas doses, no que se refere a parâmetros comportamentais sugestivos de ansiedade e memória e também a parâmetros eletrofisiológicos (DAC), dando-nos oportunidade para discutir possíveis implicações clínicas para tais efeitos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50873
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Amanda de Oliveira Araújo.pdf762,5 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons