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Título: Avaliação de corrosão em sistema de topo de torre fracionadora em unidades de coqueamento retardado
Autor(es): SILVA, Paulo Alexandre Lira
Palavras-chave: Coque; Sistema de topo; Corrosão; Torre fracionadora
Data do documento: 15-Mai-2023
Citação: SILVA, Paulo Alexandre Lira. Avaliação de corrosão em sistema de topo de torre fracionadora em unidades de coqueamento retardado. 2023. 71 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Química Industrial) - Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A indústria do petróleo enfrenta desafios que vão além da exploração, produção e refino do óleo cru. As exigências de mercado impulsionam novas descobertas não só de jazidas, como de tecnologias e processos mais rentáveis, como na RNEST, que promove o reaproveitamento do resíduo da destilação atmosférica (UDA), o resíduo atmosférico (RAT), na unidade de coqueamento retardado (UCR). Esta converte até 75% do RAT acrescido de outras correntes de resíduo da própria UCR, além de receber também resíduo interno e externo à refinaria. O coqueamento retardado implica ao RAT temperaturas elevadas, cerca de 500°C, a fim de promover o craqueamento térmico das moléculas complexas com alto número de carbono e elevado teor de contaminantes, ao mesmo tempo que injeta grande quantidade de vapor de água: necessário para o deslocamento do RAT no forno, preparação dos reatores para receber o efluente do reator e no final do ciclo a fim de retirar os voláteis ainda impregnados no coque formado. Alguns destes contaminantes são os sais de cloreto que são agentes precussores de problemas severos de corrosão e incrustação no refino mundial. O processo corrosivo na indústria do petróleo e seus derivados foi o objeto de estudo deste trabalho através de pesquisas bibliográficas, pois é de grande importância já que o não tratamento desse problema pode comprometer o processo produtivo, trazendo prejuízos financeiros e ambientais. Dessa forma, são apresentadas as tendências de monitoramento e amenização de danos causados pela corrosão, bem como as medidas que podem ser adotadas para evitar esse problema. Os cloretos, quando interagem de forma complexa com os derivados dos produtos à base de amônia, usados na UDA para controle da acidez na região de topo da torre atmosférica, formam o sal ácido altamente corrosivo, o cloreto de amônio (NH4Cl) que pode promover uma taxa de corrosão de até 2,54 mmy-1. Mesmo após tentativas de abatimento dos sais de cloreto e controle na dosagem dos neutralizantes a base de amônia, a precipitação do NH4Cl é esperada na região de topo da torre atmosférica da UDA e na fracionadora, sua análoga na UCR. Em ambas, algumas medidas de prevenção são consenso mundial como escolha de metal mais nobre para a região de topo e equipamentos adjacentes, lavagem da região de topo com água, instalação de uma bota de retirada de água na região de topo e controle de temperatura.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50813
Aparece nas coleções:(TCC) - Química Industrial

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