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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50617

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Título: Análise topológica da rede de fratura do granito do Cabo de Santo Agostinho, Bacia Pernambuco, NE Brasil
Autor(es): Guimarães, Elídio Xavier
Palavras-chave: Rede; Fraturas; Granito; Cabo; Estrutural
Data do documento: 28-Abr-2023
Citação: GUIMARÃES, Elídio Xavier. Análise topológica da rede de fratura do granito do Cabo de Santo Agostinho, Bacia Pernambuco, NE Brasil. 2023. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Geologia) – Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Reservatórios naturalmente fraturados são considerados como importantes alvos de interesse exploratório tanto para a indústria do petróleo, quanto para o armazenamento de CO2. As características geométricas e topológicas da rede de fratura possuem um importante papel na elaboração de DFN ́s (Discrete Fracture Network) e na simulação numérica de fluxo de fluido. Este trabalho apresenta a integração de dados de estruturais de campo e imagens aéreas de VANT (Veículo aéreo não-tripulado) da rede de fratura do Granito do Cabo de Santo Agostinho (GC), localizado na Suíte Magmática Ipojuca (SMI), NE Brasil. O objetivo principal compreende a caracterização de aspectos geométricos e topológicos do padrão de fraturamento do GC em duas regiões selecionadas, aqui denominadas de Área 1 (A1) e Área 2 (A2). A SMI apresenta registro vulcânico bimodal, explosivo e efusivo, que foi responsável pela cristalização do GC há aproximadamente 102 M.a. O conjunto de rochas plutônicas e vulcânicas com amplo espectro composicional proveniente deste magmatismo é denominado de Suíte Magmática Ipojuca (SMI). Na A1 foi possível reconhecer o predomínio da fácies representada por um monzonito fino cinza cortado por um dique de riolito tardio. Além disso, foram reconhecidas rochas de falha como cataclasito e pseudotaquilito. Já na A2, ocorre o predomínio da fácies granítica porfirítica de granulação média a grossa. A direção preferencial das famílias de fratura das duas áreas selecionadas não apresenta uma variação significativa e são definidas por duas famílias principais – i) NE-SW e ii) NW-SE. Por outro lado, a variação dos parâmetros topológicos apresenta modificações significativas entre as duas áreas selecionadas. A rede de fratura da A1 é mais densa e mais conectada em relação a A2. A A1 apresenta valores de densidade de fratura que podem alcançar 20f/m e um predomínio de nós do tipo X e Y, enquanto que a A2 não ultrapassa 5f/m e apresenta predomínio de nós tipo I e Y. Também foi observada a modificação dos parâmetros topológicos em função da variação da textura e mineralogia de cada litofácies relacionado ao GC. O riolito estudado apresentou maior densidade e conectividade da sua rede de fratura em relação as fácies monzoníticas e graníticas. Além da variação mineralógica e textural entre as litofácies que ocorrem nas áreas selecionadas, a presença de rochas de núcleo de zonas de falha na A1, bem como o reconhecimento de um plano de NW-SE dextral deslocando dique de riolito, indica que esta região está mais próxima de um sistema de zonas de falha regionais. A presença de dobra por propagação de falha associada ao dique de riolito indica que os esforços extensionais da fase rifte pode apresentar relações temporais sin- a tardi- magmatismo, o que amplia a influência da fase rifte da SMI até o final do Albiano.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50617
Aparece nas coleções:(TCC) - Geologia

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