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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50570

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Título: Insegurança alimentar e nutricional em uma comunidade quilombola da região metropolitana do Recife
Autor(es): ARAÚJO, Anny Katielle Laurindo
Palavras-chave: Insegurança alimentar; Vulnerabilidade social; Quilombolas; Comensalidade
Data do documento: 30-Ago-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARAÚJO, Anny Katielle Laurindo. Insegurança alimentar e nutricional em uma comunidade quilombola da região metropolitana do Recife. 2022. Dissertação (Mestrado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: No Brasil, mesmo com avanços significativos em relação a políticas e programas no combate à miséria e à fome, Comunidades Remanescentes de Quilombo perpassam por disparidades envolvendo o Direito à alimentação, concretizando um desafio atingir parcelas mais vulneráveis da população. Neste sentido o objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional (InSAN) intradomiciliar e seus determinantes em uma comunidade quilombola da Região Metropolitana do Recife (RMR) e seus fatores associados. Tratou-se de um estudo de corte transversal, de cunho analítico e de base domiciliar, acoplado a um componente qualitativo, realizado na comunidade quilombola Onze Negras, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, RMR. A coleta de dados ocorreu por meio de questionários estruturados, nos quais constavam questões sobre aspectos socioeconômicos e demográficos, Insegurança Alimentar e comensalidade. Foram realizadas análises de estimativas populacionais e de associações entre insegurança alimentar e seus potenciais determinantes. Dos 83 domicílios rastreados, 84,4% viviam em situação de Insegurança Alimentar e desses, 20% estavam em situação de fome. O consumo diário de frutas e verduras foi de 36,1% e de alimentos industrializados 49,4%. O modelo de regressão de Poisson com variância robusta identificou como preditores da InSAN moderada e grave famílias com renda familiar inferior a 1 salário mínimo (RP= 2,0 IC95% 1,2-3,4) e domicílios com mais de 5 moradores (RP= 1,7 IC95% 1,1-2,7). Também foi identificado nesse estudo mudanças nas práticas alimentares e na comensalidade local, por razões, como, o desmatamento, a falta de interesse pela agricultura familiar dos mais jovens, a globalização e a mundialização das culturas, entre outros, fatores que impactam diretamente na soberania e insegurança alimentar da comunidade. Conclui-se que o DHAA (Direito Humano à Alimentação Adequada) não está sendo garantido às famílias da comunidade Quilombola Onze Negras, o que alerta toda a sociedade, bem como os gestores públicos para a natureza urgente de ações e políticas públicas que promovam a segurança alimentar e nutricional e reduzam as desigualdades sociais do país.
Descrição: ARAÚJO, Anny Katielle Laurindo, também é conhecida em citações bibliográficas por: GALVÃO, Anny Katielle Laurindo Araújo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50570
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Nutrição

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