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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50439
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Título: | Perfil do descarte de medicamentos domiciliares vencidos e/ou em desuso no Departamento de Ciências Farmacêuticas - UFPE |
Autor(es): | VILELA, Maria Érika da Silva |
Palavras-chave: | descarte de medicamentos; logística reversa; meio ambiente |
Data do documento: | 3-Mai-2023 |
Citação: | VILELA, Maria Érika da Silva. Perfil do descarte de medicamentos domiciliares vencidos e/ou em desuso no Departamento de Ciências Farmacêuticas - UFPE. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | Diariamente, milhões de pessoas fazem uso de medicamentos para as mais diversas finalidades. O consumo desses produtos farmacêuticos vem crescendo aceleradamente em todo o mundo, assim como o seu descarte. E muitas vezes esse descarte é realizado de forma incorreta, como no lixo comum ou nas pias e vasos sanitários, o que traz impactos negativos tanto ao meio ambiente como para a saúde pública. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo avaliar o perfil dos medicamentos vencidos e/ou em desuso domiciliares entregues de forma voluntária pela população, durante o ano de 2022, no ponto de coleta instalado no Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus Recife. Ao fim dos 12 meses, foram obtidas 1.921 unidades, que resultaram em 48,92 kg de medicamentos vencidos e/ou em desuso; pela classificação Anatomical Therapeutic Chemical Code (ATCC), o grupo predominante foi o A (Trato Alimentar e Metabolismo) com 11,80 kg (n= 364), seguido pelos grupos R (Sistema Respiratório), com 8,31 kg (n= 205), V (Vários) (7,57 kg; n= 149) e J (Anti-infecciosos de Uso Sistêmico) (6,23 kg; n= 286). Já em relação às classes farmacológicas, as maiores quantidades foram dos fitoterápicos (4,62 kg; n=89), polivitamínicos (4,58 kg; n=110), anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) (4,25 kg; n=295) e antibióticos (3,92 kg; n=203. Estes dados mostram que as pessoas descartaram principalmente medicamentos classificados como isentos de prescrição (MIPs), visto pelos altos valores de fitoterápicos, polivitamínicos e AINES. Isso revela um comportamento de aquisição destes produtos por automedicação e formação de estoques domiciliares para uso futuro, dois dos principais fatores que causam o acúmulo de medicamentos nas residências; acúmulo este que acaba levando a perda de validade ao não serem utilizados. A presença considerável de antibióticos na amostra levanta a questão dessa classe de fármacos estar nos domicílios, principalmente, devido ao não cumprimento do regime terapêutico; e quando associado ao seu descarte incorreto, leva a consequências sérias para a saúde global, como a geração de resistência microbiana. Portanto, podemos concluir que a prática do descarte correto e a adoção da logística reversa dos medicamentos é capaz de reduzir significativamente o volume de resíduos farmacêuticos presentes na natureza, ofertando uma destinação ambientalmente segura a essas substâncias químicas; dessa forma, vão ser capazes de garantir as próximas gerações um mundo com saúde e bem-estar, tanto humana como ambiental. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50439 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Farmácia |
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