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Título: Efeito da salinidade na eclosão das gêmulas e no início do desenvolvimento da Heteromeyenia cristalina Batista, Volkmer-Ribeiro & Melão, 2007 (Porifera: Spongillidae)
Autor(es): OLIVEIRA, Gabriela Moura de
Palavras-chave: distribuição; dispersão; fisiologia; bioinvasão; Spongillida
Data do documento: 13-Abr-2023
Citação: OLIVEIRA, Gabriela Moura. Efeito da salinidade na eclosão das gêmulas e no início do desenvolvimento de Heteromeyenia cristalina Batista, Volkmer-Ribeiro & Melão, 2007 (Porifera: Spongillidae). 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas Bacharelado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023
Abstract: Ambientes de águas continentais estão suscetíveis a sofrer uma ampla variação dos fatores abióticos, sendo comum sua fauna apresentar estratégias adaptativas para essas condições instáveis. No caso das esponjas, elas produzem gêmulas, estrutura reprodutiva e de dispersão. As gêmulas quando formadas exibem baixas taxas metabólicas e podem tornar-se dormentes durante períodos de estresse ambiental. Para algumas espécies as condições de estresses, como baixa temperatura e dessecação, podem ser cruciais para o sucesso da eclosão de gêmula. Já a tolerância à salinidade parece variar amplamente dependendo da espécie, e até o presente, poucos foram os estudos realizados sobre essa tolerância. Assim, entender sua fisiologia é crucial para explicar o padrão de distribuição da espécie, pois a tolerância aos fatores de estresse como a salinidade podem ser fundamentais para a dispersão e perpetuação em novos ambientes. Aqui iremos testar se as gêmulas de Heteromeyenia cristalina Batista, Volkmer-Ribeiro & Melão, 2007 conseguem sobreviver à exposição à água do mar. Para tal, foram realizados 7 tratamentos: (C) controle; (T1) somente água do mar; (T2); (T3); (T4); (T5) e (T6) gêmulas expostas a água do mar por 1, 3, 5, 7 e 9 dias, respectivamente. Para cada tratamento foram utilizadas três réplicas, com 30 gêmulas cada, com duração de 21 dias. No T1, não ocorreu eclosão. Nos demais tratamentos, além da eclosão das gêmulas foi possível verificar a formação de esponjas juvenis. Não houve diferença significativa da taxa de eclosão das gêmulas e da formação de esponjas entre os tratamentos. Contudo, houve um atraso nos estágios de desenvolvimento dos tratamentos T3, T4, T5 e T6, quando comparados ao tratamento controle. Por tolerar um período de exposição à água do mar (de até 9 dias), a H. cristalina pode se dispersar por meio da incrustação em navios oceânicos que transitam em portos dulciaquícolas. No entanto, pouco se sabe sobre a tolerância das esponjas a efeitos abióticos, como a tolerância à salinidade. Assim, se faz necessário mais estudos para entendermos a fisiologia e distribuição das gêmulas para a ampliação do conhecimento a respeito desse organismo
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49970
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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