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Título: Sistemas nanoparticulados a partir do polissacarídeo modificado de Anacardium occidentale L. (goma do cajueiro) para o tratamento do HIV pediátrico
Autor(es): GARCIA, Katherine Lizet Carrera
Palavras-chave: Nevirapina - Goma; Anacardium; Quitosana; Nanopartícula; Sistemas de liberação de fármacos por nanopartículas
Data do documento: 26-Fev-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CARRERA GARCIA, Katherine Lizet. Sistemas nanoparticulados a partir do polissacarídeo modificado de Anacardium occidentale L. (goma do cajueiro) para o tratamento do HIV pediátrico. 2021. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A Iniciativa Fármacos para Doenças Negligenciadas (DNDi) considera o HIV pediátrico como uma doença negligenciada. Até o fim de 2019, 38 milhões de pessoas contraíram HIV das quais 1,8 milhões são crianças. Nevirapina (NVP) é um dos fármacos mais utilizados para o tratamento do HIV, pertence à categoria dos medicamentos inibidores de transcriptase reversa, é um fármaco Classe II, de baixa solubilidade e alta permeabilidade, além de possuir elevada toxicidade. As demandas atuais para melhorar a eficácia deste fármaco envolve o desenvolvimento de novos sistemas de liberação, tendo como tendência os sistemas nanoparticulados. Neste contexto, biopolímeros tem apresentado interesse devido à baixa toxicidade, baixo custo e elevada disponibilidade. Com base nisso, o presente trabalho propõe o desenvolvimento um sistema de liberação nanoparticulado a partir da goma de cajueiro modificada revestido com quitosana para carrear NVP visando um tratamento mais eficaz contra o HIV pediátrico. A goma do cajueiro inicialmente foi modificada por acetilação e caracterizada por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Foram obtidas duas formulações de nanopartículas variando o solvente (acetona e acetona/DMSO) pela técnica de emulsificação e evaporação de solvente. Em seguida foram caracterizadas por tamanho, índice de polidispersão (PDI), carga de superfície, eficiência de encapsulação (EE) e capacidade de carga (DL). As nanopartículas NP1-NVP e NP2-NVP apresentaram tamanho de 221,3 nm e 127,2 nm com 80,9% e 89,6% de EE e Potencial Zeta de -39,7 mV e -44,7 Mv, com PDI de 0,293 e 0,167, respectivamente. Também foram desenvolvidas nanopartículas recobertas com quitosana nas concentrações 0,025% e 0,05% da formulação NP2- NVP, com tamanhos de 437,3 nm e 596,5 nm; 0,250 e 0,327 de PDI e Potencial Zeta de 54,3 mV e 62,5 mV, respectivamente. As formulações, com e sem recobrimento, apresentaram perfis de liberação prolongada. Segundo os resultados, pode-se demostrar que as formulações de NP2-NVP com e sem revestimento apresentaram características similares e potenciais para se comportarem como um sistema de liberação prolongada para administração oral da NVP.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49907
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica

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