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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49507
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Título: | Aprendizagem baseada em simulação no ensino de reanimação pediátrica para melhora da aquisição e da retenção de conhecimentos, promoção de satisfação e autoconfiança em graduandos de medicina : um estudo randomizado |
Autor(es): | SILVA, Amanda de Figueirôa |
Palavras-chave: | Educação Médica; Treinamento por Simulação; Aprendizagem |
Data do documento: | 18-Ago-2022 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Amanda de Figueirôa. Aprendizagem baseada em simulação no ensino de reanimação pediátrica para melhora da aquisição e da retenção de conhecimentos, promoção de satisfação e autoconfiança em graduandos de medicina: um estudo randomizado. 2022. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | A simulação realística se incluí nas estratégias de ensino de escolas médicas e se configurando como recurso educacional relevante no processo de ensino-aprendizagem de estudantes de graduação. Tem sido apontada como importante para o desenvolvimento de competências estabelecidas nos currículos dos cursos, e tem auxiliado na promoção de motivação para aulas e atividades curriculares e ampliado a satisfação dos estudantes. Este estudo objetivou avaliar o impacto do uso da simulação realística no ensino de reanimação pediátrica na aquisição e retenção de conhecimentos, na satisfação e na autoconfiança de graduandos em medicina. Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado no curso de Graduação em Medicina, do Núcleo de Ciências da Vida, do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram deste estudo, 80 graduandos em medicina entre o segundo e quarto ano do curso, distribuídos em dois grupos randomizados (grupo intervenção – GI e grupo controle – GC). Os estudantes foram submetidos a um pré-teste cognitivo, uma aula expositiva dialogada, duas sessões tutoriais para discussão de um caso clínico, treinamento de habilidades e fórum de discussão virtual. Em seguida, os estudantes do GI foram submetidos à atividade com simulação realística e testes cognitivos seriados, sendo um de aquisição imediata (pós teste) e dois de retenção com 3 e 6 meses e posteriormente foram aplicadas a escala de satisfação dos estudantes e autoconfiança com a aprendizagem e a escala de experiência com o debriefing, ambas validadas para o português. O CG foi submetido somente aos testes cognitivos seriados. A idade dos estudantes variou entre 21,8 e 22,2, maior percentual era do sexo masculino, do segundo ano, e entre 80 e 85% nunca tinha participado de uma simulação. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o GI apresentado maiores valores nos testes em momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,049). Identificou-se que nos estudantes do segundo ano os do GI apresentaram melhor desempenho nos testes nos momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,009), já em relação aos estudantes de anos mais avançados (terceiro e quarto), os dois grupos (GI e GC) melhoraram o desempenho sem diferenças estatisticamente significante (p=0,665). Quanto à satisfação com a simulação e a autoconfiança adquirida pelos estudantes, percebeu-se que 100% dos estudantes demonstraram satisfação com a experiência e que entre 95% e 100% deles relatou sentir-se autoconfiante para realizar um atendimento semelhante em condições legítimas reportando os conhecimentos da simulação para uma situação em ambiente real. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49507 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente |
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