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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49312
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Título : | Avaliação fisiológica da zooxantela Durusdinium glynnii à contaminação por petróleo cru |
Autor : | JANNUZZI, Luiz Gustavo de Sales |
Palabras clave : | Derramamento de petróleo; Zooxantela; Isótopos estáveis; HPAs; Recifes de coral |
Fecha de publicación : | 3-mar-2023 |
Citación : | JANNUZZI, Luiz Gustavo de Sales. Avaliação fisiológica da zooxantela Durusdinium glynnii à contaminação por petróleo cru. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (bacharelado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Resumen : | O fitoplâncton são algas microscópicas que, no geral possuem baixa capacidade de resistência e alta capacidade de resiliência. Danos fisiológicos são quase que imediatamente refletidos na flutuabilidade da densidade das populações. Diversos estudos avaliam a capacidade de resistência do fitoplâncton aos aumentos nas concentrações de Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs), que são poluentes orgânicos persistentes com caráter mutagênico e carcinogênico. Dentre os impactos, observa-se declínios no crescimento, mudanças na integridade das paredes celulares e redução da taxa fotossintética. Dessa forma, o trabalho objetivou avaliar a capacidade de resistência e resiliência de um dinoflagelado simbionte de invertebrados marinhos à contaminação por petróleo cru. As células de D. glynnii foram incubadas em diluições de 0%, 50% e 100% de FSA (Fração solúvel do óleo), tendo parâmetros como taxa de crescimento, aspect ratio e tipo celular (cocóide vs mastigote) monitorados. A concentração total de HPAs foi 1704,75 ng L 1, que acabou causando uma redução de 50% na taxa de crescimento (ErC50) da espécie (0,66 para 0,33 d-1; p < 0,05) no experimento 1. O aumento nos valores do aspect ratio indicou um aumento no arredondamento das células, sendo confirmado pelo aumento na porcentagem de células cocóide. Isso pode ser causado por um aumento na fase de replicação do DNA do ciclo celular, a fase S. Após a contaminação, as células foram incubadas em água do mar sem contaminantes (experimento 2), onde os mesmos parâmetros foram monitorados para determinar a capacidade de resiliência. No experimento 2, o tratamento de 50% mostrou uma capacidade de resiliência, com taxas de crescimento e valores de desvio padrão semelhantes ao controle (p > 0,05). A taxa de crescimento do tratamento de 100% não apresentou diferenças significativas com o controle (p > 0,05). Porém, o alto desvio padrão (0% = 0,07, 50% = 0,02, 100% = 0,17) indica que algumas réplicas ainda não se recuperaram, podendo ser um sinal de danos genéticos que se estendem por mais gerações. Os altos desvios padrões no aspect ratio e na porcentagem do tipo de células também são uma indicação de uma recuperação parcial do tratamento de 100%. A taxa de crescimento de Durusdinium glynniiI foi afetada com o aumento da concentração de HPAs. Ademais, alterações no ciclo celular podem ter sido identificadas com o aumento da porcentagem de células do tipo cocóide. Em contrapartida, após colocados sob meio de cultivo sem contaminantes, culturas cultivadas sob concentração menor que FSA 100% possuíram uma capacidade de recuperação em relação as cultivadas sob maior concentração, que apresentaram efeitos crônicos prolongados para gerações subsequentes. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49312 |
Aparece en las colecciones: | (TCC) - Oceanografia |
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