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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49185
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Title: | Degradação dos fármacos Atenolol e Propranolol através do processo foto-fenton heterogêneo |
Authors: | BARBOSA, José Petrúcio Martins |
Keywords: | Engenharia Química; Fármacos; Foto-Fenton; Fotoperoxidação |
Issue Date: | 29-Apr-2021 |
Citation: | BARBOSA, José Petrúcio Martins. Degradação dos fármacos Atenolol e Propranolol através do processo foto-fenton heterogêneo. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Química Industrial) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | A existência de contaminantes farmacêuticos no ambiente aquático vem sendo destacada como um problema ambiental mundial. Entre os fármacos mais utilizados, destacam-se o atenolol e o propranolol, β-bloqueadores largamente prescritos para a população. Os processos biológicos e físico-químicos convencionais empregados no tratamento de águas e efluentes, geralmente, não são capazes de remover completamente estes poluentes. Neste cenário, faz-se necessário avaliar o emprego de tratamentos alternativos, como os processos oxidativos avançados (POA), uma vez que se trata de uma tecnologia capaz de tratar contaminantes persistentes. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo propor tratamento via POA para os fármacos atenolol e propranolol em solução aquosa, empregando o processo foto-Fenton heterogêneo, empregando o mineral pirita. Para tal, foi preparada uma solução aquosa contendo uma mistura com 10 mg.L-1 de cada fármaco em estudo, cujas concentrações foram quantificadas via espectrofotometria de ultravioleta/visível (UV/Vis), em seus comprimentos de onda característicos também identificados pela técnica. Em seguida, foi analisada a eficiência do processo, por meio de planejamento fatorial, tendo como parâmetros o pH, a concentração de H2O2 e a concentração de pirita, utilizando o reator de bancada sunlight. A partir dos resultados do planejamento fatorial, observou-se que a melhor condição de trabalho se deu para uma concentração de 50 mg.L-1 de H2O2 e concentração de 2,0 mg.L-1 de pirita, sendo possível degradar 89,86% e 91,86% dos fármacos nos grupos funcionais correspondentes aos comprimentos de onda de 215 nm e 280 nm, respectivamente. Diante da pandemia da COVID 19 e do fechamento do laboratório não foi possível realizar os ensaios dos estudos cinético e de toxicidade. Contudo, foi realizado uma pesquisa que sugere que o tratamento via foto-Fenton, empregando pirita como catalisador, deve seguir uma cinética de pseudo-primeira ordem. Além disso, é importante ressaltar a necessidade de realizar testes de toxicidade para verificar se a aplicação do processo foto-Fenton heterogêneo conduziu ou não a formação de intermediários mais tóxicos. Para tal, diferentes organismos como sementes, bactérias, microcrustáceos, peixes podem ser utilizados. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49185 |
Appears in Collections: | (TCC) - Química Industrial |
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